O Demônio da Teoria, Literatura e Senso Comum de Antoine Compagnon

Vamos lá 1º Ano de Letras, Esse é o segundo texto a ser comentado, explique o que vocês entenderam sobre o conteúdo da obra.

Divirtam-se!

39 comentários:

  1. Layo Figueiredo de Sousa16 de maio de 2010 às 21:30

    A Obra o “Demônio da Teoria, Literatura e Senso Comum” de Antoine Compagnon, relata de uma forma exacerbada o confronto existente entre a Mimésis e a Teoria Literária; Ocorre também nesse texto algumas divergências sobre o que seria, ou melhor, o que representaria à realidade, e o que poderia ser considerado falso; e o autor explica o sentido da palavra intertextualidade, que seria algo muito além da simples referência textual e citações de outras obras em um determinado texto.

    E certo de que a mimésis como exemplifica o autor não seria simplesmente a arte da imitação, ela significa conhecimento, e também a representação dos atos praticados pelos humanos através da linguagem.

    A Realidade se “mistura” com a ilusão segundo o texto de Compagnon, eis que nessa obra o autor deixa explícito o choque que ocorre também entre a literatura e a realidade; a literatura não fala de outra coisa a não ser de literatura, ou seja, o foco seria apenas literário onde as histórias não fugiriam do contexto da obra, a realidade já é algo muito subjetivo e cheio de mistérios, nem sempre o que é real é o que você consegue enxergar, existem diversas maneiras de se vê a realidade.

    Por fim é citado na obra o tema da Intertextualidade, é quando um autor usa em sua obra citações que seria de outro autor, ocorre como se fosse um “diálogo” entre os textos; favorecendo assim o leitor, que tem a oportunidade de conhecer outras idéias e conhecimentos além do autor que ele é acostumado a ler. A Intertextualidade aparece para somar idéias, unir conhecimentos e principalmente para ajudar o leitor a entender melhor o texto.

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  2. Daniela Rodrigues da Costa19 de maio de 2010 às 14:04

    O Demônio da Teoria,Literatura e Senso Comum tem como base a República de Platão e a Poética de Aristóteles, objeto de estudo da semana passada.Reforça a relação entre a literatura e o mundo através da mimèsis.Termo frequentemente usado por Aristóteles e Platão traduzido como representação ou imitação.

    A concepção de que a Literatura fala do mundo ou que a Literatura fala da Literatura é perigosa pelo fato de proporcionar o questionamento até que ponto a Literatura se relaciona com a realidade.A imitação ocorre na mimèsis como sendo a cópia da cópia portanto perde a essência do original,se é que existe uma matriz.

    Portanto a obra apresenta as diferentes concepções ligadas a Literatura e aproxima e distância ao mesmo tempo autores tão diferentes como Platão(mundo das idéias) e Aristóteles(mundo real).

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  3. Tentar entender de que fala a literatura pode ser complicado, pois pode-se ter respostas diferentes. Ela fala dela mesma e não há representação da realidade,está interessada na forma e não no contexto em si, é subjetiva e se utiliza de signos.
    E porquê não fala da realidade? - Porque cada um vê a realidade de uma forma, e nem sempre o que vemos é realmente real. Como exemplo pode- se observar uma foto tirada de um cavalo correndo, a olho nú se vê de uma forma, já na foto se vê mais detalhes, porém, não tudo.
    Entra então a mimesis. Platão coloca a mimesis no mundo das idéis como idéias perfeitas, já Aristóteles a coloca como representação da humanidade, mundo real.Para ele a mimesis passa a desempenhar um papel imitativo da poesia com a própria literatura. A literatura, no entanto, tem referência com a própria literatura, pois para ela não existe uma só realidade.
    No realismo a mimesis é vista como um pensamento de que a linguagem pode copiar o real, que a literatura pode representar a realidade fielmente como um espelho ou uma janela sobre o mundo.
    Existem alguns pontos a favor da mimesis:
    -A linguagem poética é significante porque a literatura não é referencial e vice- versa.
    - A mimesis é, pois, conhecimento e não copia ou réplica idênticas, designa um conhecimento próprio ao homem, a maneira pela qual ele constrói, habita o mundo.
    Paul Ricoeur traduz mimesis por atividade mimético e a identifica aproximadamente ao muthus, traduzido por produção da intriga, e inseparável de uma experiência temporal.
    " A mimesis visa no muthus não só seu carater de fábula, mas seu carater de coerência.Compor a intriga já é fazer surgir o inteligivel do acidental, o universal do singular, o necessário ou o verossímil do episódio. Assim, a mimesis, imitação ou representação de ações, mas também agenciamento dos fatos, é exatamente o contrário do decalque do real peexistente". Ela é "imitação" criadora, não duplicação da presença, mas incisão que abre o espaço da ficção, ela instaura a literariedade da obra literária, o artesão das palavras não produz coisa,apenas quase- coisa.

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  4. VAGNÉIA MOREIRA DOS SANTOS 1° ANO DE LETRAS19 de maio de 2010 às 21:07

    A Mimésis, desde a poética de Aristóteles, e o termo mais geral e corrente sob a literatura e a realidade.A mimésis é uma poética de Aristóteles, no entanto o conceito de Mimésis é um conceito próprio da literatura.
    Aristóteles analisa os livros sempre como uma ação narrativa, sendo humana e sendo delineadas nas linguagens textuais.
    Aristóteles também coloca a tragédia como superior a Epopeia.No livro também percebi que o realismo busca pela Mimésis um pensamento de que a linguagem pode copiar o real, que a literatura pode representá-lo fielmente como um espelho ou uma janela sobre o mundo.

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  5. Ana Paula Letras 1° ano19 de maio de 2010 às 21:18

    Este livro revela que a literatura está relacionada à realidade por meio da mimesis, ou seja,a literatura copia o real, tende-se interpretar objetos que já foram criados.Mas, ao mesmo tempo que a literatura imita a realidade, a realidade imita a literatura. É como se a literatura torna-se a realidade em ficção.Particularmente, de certa forma a literatura tenta explicar os fatos reais e coisas à sua volta.A fim de facilitar a compreensão de tudo que nos rodeia e estimular novas interpretações e pensamentos,a literatura buscar induzir os leitores terem opiniões críticas e questionamentos.Não há discernimento certo do que é literatura,existe apenas opiniões.

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  6. O Demónio da Teoria Literatura e senso Comum, é uma obra escrita pelo Antoine Campagnon tenta explicar a relação entre o texto e a realidade.

    Mimesis é um termo usado pelo Aristóteles que significa "imitação" ou "representação". o mundo sempre foi representado pelo senso comum. Fico sabendo do nome de um objeto através do nome desse objeto.

    Segundo Platão tudo que é representado é pura imitação e a imitação não nos ajuda a descobrir a verdade. A imitação é a tentativa de representar o real mas não é o real. O real só existe no mundo das ideias.

    Segundo Aristóteles é bom imitar porque a imitação deixa o homem feliz. O homem se sente prazer em imitar. A imitação é a realização do real.

    Diria que tudo que é representado ou imitado não é real mas sim tentativa de explicar o real. isso faz com que a representações falta a veracidade. O senso Comum faz com que o homem seja menos criativo e menos produtivo.

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  7. O livro faz com que pensamos sobre o mundo e do que nos cerca nos levando a questionar sobre tudo da literatura de uma forma critíca e essa teoria a qual fomos de certa forma"obrigados a conhecer".Mostrando que a literatura não é mais tão emocionante como antes essa teoria literaria fazia com que as pessoas se entusiasmase-se com o que era lido.
    Sendo a teoria algo contrário do que é o senso comum ela busca uma autenticidade,algo original,verdadeiro resumidamente pensamentos inovadores.Até no próprio livro cria-se a seguinte pergunta tão discutida em sala de aula -"o que é a literatura?".Visa também nossa conciência crítica,nos questionando possuímos sempre uma opnião sobre algo e achamos não tê-la,por acabarmos por seguir uma opnião padronizada.
    logo pode concluir que o autor tráz a literatura ou teoria literária com um ar de ironia,as vezes se perde no meu ponto de ver a idéia que quer passar sobre o conceito da mesma onde em muitas partes do livro mostra que ela é e ao mesmo tempo não é pode ser o aqui e o agora sem certezas como dependente de como é visto pode também não ser,ele não há ver como uma rotulagem mais algo que está sempre em constante modificação!

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  8. DÉBORA MENDES TOMAZÍNI disse :
    Em "Demônio da Teoria, Literatura e Senso Comum" relata algumas divergências sobre o que é melhor ou o que representaria melhor a realidade; fala também do que podemos considerar por falso . No texto o autor meio que mistura a realidade e o mundo da ilusão ; é uma obra subjetiva e possui signos. O texto busca em muitas partes a mimesis, que é uma imitação , como se fosse uma cópia de algo já copiado , e com isso perde a essencia do original. É citado também a intertextualidade, quando o autor cita em sua obra obra citacões de outros autores; ela vem com intuito de juntar idéias semelhantes , justamente para ajudar nós leitores. Platão diz que a imitação não nos ajuda a descobrir nenhuma verdade , já Aristóteles diz que todo homem sente prazer em fazer imitações , diz que a imitação é uma cópia do real . Porém as imitações na minha percepção vêm tentando nos mostrar o que é real .

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  9. Kelly Cristina Pereira Xavier20 de maio de 2010 às 11:12

    Esse texto de Antoine Compagnon sintetiza a mimesis, termo mais geral e corrente em que se conceberam as relações entre a literatura e a realidade.Os estudos recentes da recepção se interessam pela maneira como um obra afeta o leitor,e cita as duas grandes categorias dos trabalhos desse gênero: os que dizem respeito à fenomenologia do ato individual de leitura e os que se interessam pela hermenêutica da resposta pública ao texto.
    Compagnon diz que cada um de nós lê um texto com nossas normas e velores, que podem ser modificados pela experiência da leitura. Atraves de várias citações de outros autores da teoria da recepção, a mimesis é uma "imitação criadora".
    O que fica concluido então é que a literatura tem vários caminhos a serem considerados e que a teoria literária está aí para tentar nos encaminhar para esse mundo da leitura e da recepção, um desafio para nós, no ato de pensar.

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  10. SILVIA GONÇALVES DE OLIVEIRA20 de maio de 2010 às 11:14

    O texto fala a respeito da mimesis(representação e imitação).E a coloca em destaque em vários pontos desta obra de Antoiné Compagnom (O Mundo).Nos mostra também que a mimesis representa a literatura através da realidade.A mimesis está muito ligada a poética de Aristoteles e é um conceito para a própria definição de literatura.Outro ponto no texto Aristoteles analisa a imitação como uma ação narrativa,com suas ações delineares nas linguagens textuais.Outro ponto que Aristoteles coloca em evidência ainda é a tragédia como superior a epopéia.E mais ele fala que a mesma está ligada a ação mimética (narrativa sobrepõe-se a descrição).Pois ele acreditava que o importante era o verossimil, onde a poesia era capaz de expressar a opinião e as idéias.Onde essa idéia mais tarde foi relacionada ao senso comum,ou seja,o verossimil baseava - se no senso comum.Enquanto que para Platão a mimesis é subversiva e a mesma coloca em perigo a união social causando influência sobre a educação dos guardiões .Barthes achava que a mimesis é repressiva e ela consolida o laço social por está ligada a ideologia da qual era instrumento paradoxo a parte.Na literatura a função esta relacionada a função poética só sobressai sobre todas as outras, e ela está relacionada a forma da mensagem.Outro ponto interessante sobre mimesis e no realismo onde a teoria literária vai contra o pensamento de que a mimesis está relacionada ao realismo o realismo ao romance e o romance ao individualismo, pois o realismo não como um reflexo da realidade ,mas como um discurso que tem suas regra e convenções.Barthes e Platão defendia a literaura (Mimesis) como uma cópia da cópia, ou seja,este pensamento consiste não em copiar ,mas fazer uma cópia expressiva idealizadora.A intertextualidade é o mecanismo próprio para a leitura literaria.Enfim a teoria literaria associa a mimesis a um saber inerte, passivo,repressivo ao consenso e a ideologia.A mimesis abre espaço para a ficção e ela instaura a literariedade da obra literária.

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  11. nesse texto relata que minesis é no entanto o conceito capital para a própia definição de literatura,e Aristoteles analisava a imitação como uma ação narrativa com suas ações humanas.E quando Aristoteles coloca a tragédia como superior a epopéia ele ressalta que a mesma está baseada na ação mimetica,onde a narrativa sobrepõe a descrição,pois Aristoteles acreditava que o importante era o fator verossimil no qual a poesia ou a narrativa era capaz de expressar a opinião e as idéias e essa definição mais tarde foi relacionada como o senso comum,ou seja,o verssimil era aquilo que era baseado no senso comum.

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  12. Fellipe Gabriel, et diwo20 de maio de 2010 às 12:42

    A obra é baseada nas obras de Platão e Aristóteles. Ao decorrer da obra pode ser percebido o real significado da mímesis: Aristóteles pensa na mímeses para além da imitação da realidade, como se fosse uma recriação do mundo, como é evidenciado em A Poética. A mímesis hoje, é sustentada pelo argumento de que a obra literária possui sua mímesis interna ao texto, que é exatamente a da relação do texto com os outros textos, na base de que texto algum é original.

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  13. Texto muito complexo que retrata basicamente sobre a influência da mimésis na arte e o senso comum. Aqui cria-se um debate sobre as idéias de Aristóteles e Platão a respeito de seus conceitos sobre a mimeses, onde deixa a entender que ela na verdade faz parte da arte em si. Ela não vem a ser algo que destrua a arte, pois toda forma de arte na verdade, é uma forma de imitação de uma outra, o que nos leva a seguinte pergunta: Se a arte é a cópia da cópia, onde surgiu a arte original?

    Peterson Fernandes

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  14. Pode-se depreender do capítulo 3 do livro o demônio da teoria de Antoine Compagnon, que uma suposta referência que basearia a resposta da pergunta:De que fala a literatura?Causaria um certo devaneio que impossibilitaria o entendimento de literatura . Posto que ,a miméses segundo o texto foi questionada pela teoria literária que afirmava que a literatura seria independente de qualquer base ou fundamento que a originasse ou a explicasse. Contraditoriamente a isso se transformaria em um equívoco .No decorrer do texto são levantadas teses com a finalidade de responder a questão inicialmente citada, mas nenhuma concretizada com exatidão .Em suma não pode- se afirmar ainda se a literatura copia a realidade ou se a realidade é o “retrato” da literatura, porém se pudesse presumir que a realidade sempre teve vestígios tradicionalistas arriscaria então dizer que a literatura seria um “padrão” muitas vezes seguido pela realidade .

    Ramíla Moura Mendes Vieira
    1°ano de letras .

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  15. Sem sombra de dúvidas, trata-se de um senso comum, onde Campagnon tenat explicar a relação do texto a presente realidade. Em alguns momentos o texto busca a mimesis, que se trata de uma imitação. Como se algo que foi copiado fosse copiado novamente. A intertextualidade é a ferramenta-mãe para a leitura. que tudo que é posto em pratica ou imitado não é verdadeiro. e uma tentativa de explicar o verdadeiro. O senso comum faz com que o nós sejamos menos úteis ao que fazer e ao que agir.

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  16. Valeria de Carvalho Barros20 de maio de 2010 às 17:23

    A obra "O Demônio da Teoria, Literatura e Senso Comum" do autor Antoine Compagnon, mostra o conflito entre a teoria literária e a mimésis.
    A mimésis seria a expressão da literatura para a realidade. Já a teoria literária está interessada na forma, na definição do que é realmente o objeto; e uma de suas idéias é que a literatura é autônoma.
    Outro ponto de discussão da obra é o que vem a ser real e o que é falso. Questiona-se então até que ponto a literatura se relaciona com a realidade.
    A reflexão acerca de imitação/representação e realidade, está intrínseca também no pensamento dos filósofos Platão e Aristóteles, que tem muitas divergências em suas idéias.
    Aristóteles utilizou o termo Mimésis como sinônimo de imitação, e para ele, esta imitação proporciona prazer ao homem. Para Platão, tudo o que é representado é imitação, e isso não nos faz descobrir a verdade. Segundo ele, o real só existe no mundo das idéias.

    Valeria de Carvalho Barros

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  17. No texto o demônio da teoria, literatura e senso comum, temos uma indagação da mímese que era considerada como a imitação da realidade, mas a realidade não podia ser imitada. Daí depois de muito discutir deu-se Literatura, como imitação da natureza, que se dividiu em três partes, o modo simples, que se refere a narrativa, imitativo como na tragédia, e o modo misto quando tudo está em discurso direto. Mas há o sinal de que a Literatura não imita nada até porque não se pode imitar por não haver tecnologia nem método capazes de fazer isso. A literatura então representa a própria literatura.
    JÉSSICA ALMEIDA

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  18. O Demônio da Teoria

    Esse texto nos passa a ideia de tentar entender ate que ponto a literatura é totalmente verdadeira,sem imitações.
    É como os significados e os significante.Sabemos que todos os objetos tem seu nome representativo mais não sabemos porque exatamente esse nome sendo que poderia ser chamados de diversas formas,mais quando falamos o nome de cada um,como por exemplo da cadeira,ja vem a figura em nossas mentes,e cada um imagina de um jeito diferente.

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  19. - Segundo Platão a Literatura é pura e simplesmnte a representação do real, e para ele tudo que é representado é imitação e a imitaçao não nos apresenta a verdade; E para Aristóteles o homem se sente prazer em imitar, é bom para poder representar o real. Em Teoria passa-se o tempo tentando apagar termos de uso corrente: Literatura, Autor, Intenção, Sentido, Interpretação, Representação, Conteúdo... O que surpreende talvez mais que o conflito violento entre a história e a teoria literária, é a semelhança das perguntas levantadas por um e por outro sempre a mesma, "O que é Literatura?". Permanência das perguntas e fragilidade das respostas, daí o resultado que é sempre das noções populares que a Teoria quis anular. A Literatura reduzida, vamos dizer assim, trata-se de resistir à alternativa autoritária entre a Teoria e o Senso Comum, entre tudo ou nada, porque a verdade está sempre no entrelugar.
    JHENIFFER RIBEIRO :)

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  20. GUILHERME MAURÍCIO20 de maio de 2010 às 21:13

    No livro o Demônio da Teoria, o conteúdo também está relacionado a Mímesis, porém de forma diferente aos conceitos dados por Platão e Aristóteles. Nesse livro a Mímeses é conceituada como a relação entre Literatura e realidade, onde pode-se analisar a expressão sobre o conteúdo, do significante sobre o significado, da significação sobre a representação, ou seja algum objeto com determinado nomeé apenas um símbolo representado por um nome qualquer.
    Outro ítem que se destaca muito no texto é o fator verossímil, que é a expressão de opniões e idéias baseadas no senso comum. Tanto o fator verossímil quanto a Mímeses, nesse contexto do livro estão relacionados à realidade, ou seja o objeto que é um símbolo e sua expressividade da representação daquele objeto, onde ocorre o fator verossímil por concretizar o senso comum, sendo a mesma realidade para todos.
    Guilherme Maurício

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  21. Baseado no que foi observado pela apresentação do grupo 2 e o livro Demônio da Teoria Literaria e Senso Comum, de Antoine Compagnon, pude interpretar as senguintes pontos...
    o livro é estruturado em críticas literarias, baseado nas obras de Aristóteles e Platão.
    Primeiro, o livro possui dualides, a mimésis, que representa uma tradição humanista, ou seja, a relação/representação do individuo e seus sentimentos acerca do texto, ou, até mesmo da literatura, então, falaria das experiências pessoas e das reações de si mesmo como leitor.
    A outra seria a teoria literária,como critica positiva em relação a literatura, que então, buscaria o saber de forma empírica, assim, esta estaria ligada a uma literatura que se nega ela propria como literatura.

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  22. bla bla bla...

    por crispim

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  23. O Demonio da teoria é uma obra que aborda sobre a teoria literaria.
    Discute-se em todo texto sobre a relação da literatura com a realidade: se a arte imita a literatura ou vise e versa. Que nos leva a uma reflexão sobre a originalidade dos fatos também relatando os elos entre a literatura e o dito real.
    Na obra, Aristóteles descreve que a literatura imita o mundo (mimése). E desde a infância o homem tem inscrita em sua natureza uma tendência à mimestbai, que é : recorrer a imitação ou representação em seus primeiros aprendizados.
    Conceitua-se o significante e o significado,sendo o primeiro o objeto a receber o seu nome e o segundo é a relação que nos temos em nossa mente sobre o conceito de tal.

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  24. Rosenita R. da Silva27 de maio de 2010 às 08:07

    O capitulo III do livro o Demônio da Teoria aborda vários conceitos sobre teoria literária, colocando em questão a mimèsis, e surge então a pergunta: A literatura imita a realidade ou a realidade imita a literatura?
    De acordo com Platão, em A República livro III e X, a mimèsis é considerada subversiva, pois coloca em perigo a união social, por isso os poetas deveriam ser expulsos da cidade utópica, em razão de sua influência nefasta sobre os guardiões, e no livro X a mimèsis é vista por Platão como uma imitação da imitação, não sendo possível ter uma imitação da realidade, diferente de Barthes, que considerava repressiva e que ela consolida o laço social por estar ligada a ideologia da qual é instrumento.
    Já Aristóteles relata a mimèsis em a Poética como representações de ações humanas e pela linguagem, que é natural do ser humano a arte mimética e que através da mimèsis pode se chegar ao verossímil. E o que seria verossímil? Depende de quem ver, uma vez que todos nós temos interpretações diferentes do que se assemelha coma realidade.

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  25. No texto ''O Demônio da Teoria- Literatura e Senso Comum'' há pontos de vista diferentes com relação à mimesis.Nele podemos encontrar o que os teóricos pensam sobre a literatura e o que Aristóteles pensava.Na opinião dos primeiros,ela não chega a falar sobre a realidade, ela apenas nos faz pensar que isso acontece proporcionando um efeito de real. Outro ponto que é estabelecido pelo teóricos é a questão da intertextualidade,ou seja, a relação que há entre os textos.Em um texto vocÊ pode encontrar citações que foram extraídas de outros textos,mostrando que a literatura também fala sobre a literatura.Já na visão de Aristóteles, a literatura pode sim copiar a realidade, ela de uma certa maneira acaba por representá-la de um modo criativo.É como se fosse uma cópia ou imitação que cria algo. Agora no meu ponto de vista, as duas coisas acontecem, a literatura fala sobre a literatura e também sobre a realidade, pois se não houvesse realidade, eu gostaria de saber sobre o que ela falaria. E é aí que entra também a questão do objetivismo e do subjetivismo, o primeiro sendo tudo que há fora do sujeito,ou seja, a realidade,já o segundo sendo o que há no sujeito,ou seja, os pensamentos e interpretações que estão fortemente ligados a literatura,então como haveria interpretação(literatura) se não houvesse o objeto(realidade)?

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  26. Gerline de Melo Alvares27 de maio de 2010 às 14:03

    Este livro revela uma linguagem complexa onde relata que a literatura está relacionada à realidade por meio da mimesis (imitação)... imitar a realidade não quer dizer que algo é real, mas uma tentativa de tornar algo real... , Platão achava que o pensamento consiste em não copiar, mas fazer uma cópia expressiva, a imitação não nos ajuda a descobrir a verdade... Aristóteles defende que o importante era o plausível, onde a poesia era capaz de expressar a opinião e as idéias.

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  27. É um texto em senso comum,trata se de literatura e é um livro muito complexo onde a literatura é relacionada a realidade pela mimesis(imitação),de acordo com o livro a literatura pode de uma certa forma copiar a realidade representando-a de um modo diferente..O Autor visa muito o lado real das coisas,o lado objetivo.Sabemos que todo objeto é um significante ou seja cada qual tem o seu nome,por exemplo um lápis,quando pronunciamos essa palavra ja vem a figura na cabeça mais cada pessoa vai ter na sua mente o seu lápis esse é o significado da palavra.

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  28. O texto trata da visão sobre mimética e senso comum. Segundo Platão, Mimética é a imitação e não uma representação. Acredito eu que neste mundo de ações copiadas, o senso comum também pode nos auxiliar para a nomeação de objetos e assim conseguir diferir as coisas umas das outras e ligar objeto ao símbolo. Trata também da visão de pLatão de um mundo perfeito onde jamais se conseguice chegar, o mundo das ideias onde se cria (não se copia) para ser transformado em realidade. Para ser real é necessário que antes se tenha um projeto perfeito, mesmo que o real esteja longe da perfeição.

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  29. Demônio da teoria “o mundo”
    Tendo como suporte de discussão duas grandes obras: A Republica e A Poética. Nos traz a idéia sobre a representação(mimese) e associação que fazemos entre significado e significante.
    Aristóteles fala da mimésis, que é apenas a representação do mundo real, assim fica evidente a nos que o real já se foi e o que nos resta são apenas representações padronizadas pelo senso comum, diria eu: “conformidade, costume!”
    associar significado e significante, já não é o suficiente para nos que buscamos entender a literatura...

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  30. Mimesis é um termo usado por Aristoteles para representar o real. Mimesis é pura e simplesmente imitação do real. Segundo Aristoteles imitação e representação do real é uma outra forma de explicar um conceito. Fato que Platão critou. Para Platão tudo que é representado não é real. o real existe no mundo das ideias. Aristoteles acho prazeroso imitar. Alegando que os homens se sentem realizados em imitar.

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  31. O autor argumenta que haveria dois modos principais de crítica literária ao final do século XIX: impressionismo e objetivismo A crítica impressionista, o qual seguiria uma tradição humanista que, ao escrever sobre literatura, atentaria para os sentimentos acerca do texto, cultivaria o gosto, procederia por simpatia, falaria das experiências pessoais ,em relação ao texto comentado (poema, livro, pintura, etc). Já a crítica positivista poderia ser exemplificada por, uma crítica que se desejava científica. Tal crítica cientificista teria método de leitura e seria uma leitura que se nega ela própria como leitura; seria pretensamente culta, defendendo o distanciamento e a objetividade do crítico, com a finalidade de enquadrar as impressões de leitura por meio da disciplina.


    MARINA MACHADO

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  32. Marina de Oliveira Vieira26 de junho de 2010 às 11:02

    Trata-se de uma leitura complexa porém com intuito
    de nos fazer pensar sobre diversos pontos...
    Um deles se relaciona entre as relações
    que ocorrem entre a literatura e a realidade
    Um termo que dispertou grandes curiosidades sobre
    diversas definições.Onde a literatura é tratada como que suas
    estruturas e formas de planejamento elevam ao
    ponto de objetividade.
    Nos levando a questionarmos se para ter literatura deve-se seguir
    determinados padrões.
    Mostrando que a coerência da significação (que são estruturas e voltadas
    para a realidade)
    seja o diferencial e não o referencial

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  33. O livro “O Demônio da teoria: Literatura e senso comum” de Antoine Compagnon, abordam sete conceitos literários e faz um balanço da teoria literária francesa, mostrando a ausência de sucessores dos teóricos desse período.
    Os conceitos abordados são: literatura, autor, mundo, leitura, estilo, história literária e valor.
    A literatura vista enquanto aquilo que as autoridades incluem na literatura; o autor enquanto autoridade que opina e dá sentido ao texto; o mundo como sujeito e matéria da obra; a leitura sendo a conversação entre o autor e o leitor; o estilo como a maneira de escrever; a história literária como procissão de grandes escritores e o valor enquanto propriedade objetiva de um conjunto de regras literárias.
    Assim, abordando discursos críticos, históricos e teóricos o autor diz não abraçar nenhuma teoria específica, mas na sua concepção os quatro primeiros conceitos, teoricamente, também podem ser desmembrados em: literariedade, intenção, representação e recepção.
    E todos os conceitos do livro vão sendo explicados a partir de outros matizes.

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  34. O livro “O Demônio da teoria: Literatura e senso comum” de Antoine Compagnon, abordam sete conceitos literários e faz um balanço da teoria literária francesa, mostrando a ausência de sucessores dos teóricos desse período.
    Os conceitos abordados são: literatura, autor, mundo, leitura, estilo, história literária e valor.
    A literatura vista enquanto aquilo que as autoridades incluem na literatura; o autor enquanto autoridade que opina e dá sentido ao texto; o mundo como sujeito e matéria da obra; a leitura sendo a conversação entre o autor e o leitor; o estilo como a maneira de escrever; a história literária como procissão de grandes escritores e o valor enquanto propriedade objetiva de um conjunto de regras literárias.
    Assim, abordando discursos críticos, históricos e teóricos o autor diz não abraçar nenhuma teoria específica, mas na sua concepção os quatro primeiros conceitos, teoricamente, também podem ser desmembrados em: literariedade, intenção, representação e recepção.
    E todos os conceitos do livro vão sendo explicados a partir de outros matizes.

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  35. O livro O Demônio da teoria de Antoine Compagnon retrata a mímesis como relação entre literatura e realidade, sendo o primeiro plano o real e os outros considerados apenas como imitações, onde entra também a questão da representatividade, de algo apenas representar como imitação aquilo que é real. Com isso todo mundo vai ter a mesma idéia de representação de uma cadeira por exemplo, o que é chamado de fator verossímil, que é baseado no senso comum.

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  36. gostei muito destes textos tirou minhas duvidas sobre o assunto...

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  37. O que se deve observar no livro "O Demônio da Teoria", de Compagnon, não é simplesmente o conceito de mímesis como algo que tenta reproduzir a realidade. O que o crítico tenta nos fazer entender, é que a literatura não é uma cópia da realidade, e que o papel do autor, quando falamos de suas intenções, não é fundamental na hora que vamos interpretar um texto. O texto não possui toda a significância, grande parte dela depende do leitor. Se o texto fosse só o que está escrito, a interpretação e a crítica literária seria inútil. "A noção de intencionalidade atende mais ao círculo de autores ou à mídia cultural, do que à crítica literária." "A literatura não apenas representa o mundo, mas cria." É a esse tipo de pensamento que o leitor deve estar ligado.Ele não deve ficar tentando depreender a intenção do autor, ou ficar esperando uma representação fiel da realidade.

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  38. pergunta,o que dizer do capitulo sete 'o valor',ele mostra a maneira classica como certa de dizer se a obra é boa ou não?

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  39. Pergunta, o que a introdução explica?

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