Vamos lá 1º Ano de Letras, Esse é o segundo texto a ser comentado, explique o que vocês entenderam sobre o conteúdo da obra.
Divirtam-se!
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A finalidade deste espaço é expandir os debates para um ambiente além da sala de aula e explorar tecnologias e meios diversos para melhor aproveitamento do processo de aprendizagem.
A Obra o “Demônio da Teoria, Literatura e Senso Comum” de Antoine Compagnon, relata de uma forma exacerbada o confronto existente entre a Mimésis e a Teoria Literária; Ocorre também nesse texto algumas divergências sobre o que seria, ou melhor, o que representaria à realidade, e o que poderia ser considerado falso; e o autor explica o sentido da palavra intertextualidade, que seria algo muito além da simples referência textual e citações de outras obras em um determinado texto.
ResponderExcluirE certo de que a mimésis como exemplifica o autor não seria simplesmente a arte da imitação, ela significa conhecimento, e também a representação dos atos praticados pelos humanos através da linguagem.
A Realidade se “mistura” com a ilusão segundo o texto de Compagnon, eis que nessa obra o autor deixa explícito o choque que ocorre também entre a literatura e a realidade; a literatura não fala de outra coisa a não ser de literatura, ou seja, o foco seria apenas literário onde as histórias não fugiriam do contexto da obra, a realidade já é algo muito subjetivo e cheio de mistérios, nem sempre o que é real é o que você consegue enxergar, existem diversas maneiras de se vê a realidade.
Por fim é citado na obra o tema da Intertextualidade, é quando um autor usa em sua obra citações que seria de outro autor, ocorre como se fosse um “diálogo” entre os textos; favorecendo assim o leitor, que tem a oportunidade de conhecer outras idéias e conhecimentos além do autor que ele é acostumado a ler. A Intertextualidade aparece para somar idéias, unir conhecimentos e principalmente para ajudar o leitor a entender melhor o texto.
O Demônio da Teoria,Literatura e Senso Comum tem como base a República de Platão e a Poética de Aristóteles, objeto de estudo da semana passada.Reforça a relação entre a literatura e o mundo através da mimèsis.Termo frequentemente usado por Aristóteles e Platão traduzido como representação ou imitação.
ResponderExcluirA concepção de que a Literatura fala do mundo ou que a Literatura fala da Literatura é perigosa pelo fato de proporcionar o questionamento até que ponto a Literatura se relaciona com a realidade.A imitação ocorre na mimèsis como sendo a cópia da cópia portanto perde a essência do original,se é que existe uma matriz.
Portanto a obra apresenta as diferentes concepções ligadas a Literatura e aproxima e distância ao mesmo tempo autores tão diferentes como Platão(mundo das idéias) e Aristóteles(mundo real).
Tentar entender de que fala a literatura pode ser complicado, pois pode-se ter respostas diferentes. Ela fala dela mesma e não há representação da realidade,está interessada na forma e não no contexto em si, é subjetiva e se utiliza de signos.
ResponderExcluirE porquê não fala da realidade? - Porque cada um vê a realidade de uma forma, e nem sempre o que vemos é realmente real. Como exemplo pode- se observar uma foto tirada de um cavalo correndo, a olho nú se vê de uma forma, já na foto se vê mais detalhes, porém, não tudo.
Entra então a mimesis. Platão coloca a mimesis no mundo das idéis como idéias perfeitas, já Aristóteles a coloca como representação da humanidade, mundo real.Para ele a mimesis passa a desempenhar um papel imitativo da poesia com a própria literatura. A literatura, no entanto, tem referência com a própria literatura, pois para ela não existe uma só realidade.
No realismo a mimesis é vista como um pensamento de que a linguagem pode copiar o real, que a literatura pode representar a realidade fielmente como um espelho ou uma janela sobre o mundo.
Existem alguns pontos a favor da mimesis:
-A linguagem poética é significante porque a literatura não é referencial e vice- versa.
- A mimesis é, pois, conhecimento e não copia ou réplica idênticas, designa um conhecimento próprio ao homem, a maneira pela qual ele constrói, habita o mundo.
Paul Ricoeur traduz mimesis por atividade mimético e a identifica aproximadamente ao muthus, traduzido por produção da intriga, e inseparável de uma experiência temporal.
" A mimesis visa no muthus não só seu carater de fábula, mas seu carater de coerência.Compor a intriga já é fazer surgir o inteligivel do acidental, o universal do singular, o necessário ou o verossímil do episódio. Assim, a mimesis, imitação ou representação de ações, mas também agenciamento dos fatos, é exatamente o contrário do decalque do real peexistente". Ela é "imitação" criadora, não duplicação da presença, mas incisão que abre o espaço da ficção, ela instaura a literariedade da obra literária, o artesão das palavras não produz coisa,apenas quase- coisa.
A Mimésis, desde a poética de Aristóteles, e o termo mais geral e corrente sob a literatura e a realidade.A mimésis é uma poética de Aristóteles, no entanto o conceito de Mimésis é um conceito próprio da literatura.
ResponderExcluirAristóteles analisa os livros sempre como uma ação narrativa, sendo humana e sendo delineadas nas linguagens textuais.
Aristóteles também coloca a tragédia como superior a Epopeia.No livro também percebi que o realismo busca pela Mimésis um pensamento de que a linguagem pode copiar o real, que a literatura pode representá-lo fielmente como um espelho ou uma janela sobre o mundo.
Este livro revela que a literatura está relacionada à realidade por meio da mimesis, ou seja,a literatura copia o real, tende-se interpretar objetos que já foram criados.Mas, ao mesmo tempo que a literatura imita a realidade, a realidade imita a literatura. É como se a literatura torna-se a realidade em ficção.Particularmente, de certa forma a literatura tenta explicar os fatos reais e coisas à sua volta.A fim de facilitar a compreensão de tudo que nos rodeia e estimular novas interpretações e pensamentos,a literatura buscar induzir os leitores terem opiniões críticas e questionamentos.Não há discernimento certo do que é literatura,existe apenas opiniões.
ResponderExcluirO Demónio da Teoria Literatura e senso Comum, é uma obra escrita pelo Antoine Campagnon tenta explicar a relação entre o texto e a realidade.
ResponderExcluirMimesis é um termo usado pelo Aristóteles que significa "imitação" ou "representação". o mundo sempre foi representado pelo senso comum. Fico sabendo do nome de um objeto através do nome desse objeto.
Segundo Platão tudo que é representado é pura imitação e a imitação não nos ajuda a descobrir a verdade. A imitação é a tentativa de representar o real mas não é o real. O real só existe no mundo das ideias.
Segundo Aristóteles é bom imitar porque a imitação deixa o homem feliz. O homem se sente prazer em imitar. A imitação é a realização do real.
Diria que tudo que é representado ou imitado não é real mas sim tentativa de explicar o real. isso faz com que a representações falta a veracidade. O senso Comum faz com que o homem seja menos criativo e menos produtivo.
O livro faz com que pensamos sobre o mundo e do que nos cerca nos levando a questionar sobre tudo da literatura de uma forma critíca e essa teoria a qual fomos de certa forma"obrigados a conhecer".Mostrando que a literatura não é mais tão emocionante como antes essa teoria literaria fazia com que as pessoas se entusiasmase-se com o que era lido.
ResponderExcluirSendo a teoria algo contrário do que é o senso comum ela busca uma autenticidade,algo original,verdadeiro resumidamente pensamentos inovadores.Até no próprio livro cria-se a seguinte pergunta tão discutida em sala de aula -"o que é a literatura?".Visa também nossa conciência crítica,nos questionando possuímos sempre uma opnião sobre algo e achamos não tê-la,por acabarmos por seguir uma opnião padronizada.
logo pode concluir que o autor tráz a literatura ou teoria literária com um ar de ironia,as vezes se perde no meu ponto de ver a idéia que quer passar sobre o conceito da mesma onde em muitas partes do livro mostra que ela é e ao mesmo tempo não é pode ser o aqui e o agora sem certezas como dependente de como é visto pode também não ser,ele não há ver como uma rotulagem mais algo que está sempre em constante modificação!
DÉBORA MENDES TOMAZÍNI disse :
ResponderExcluirEm "Demônio da Teoria, Literatura e Senso Comum" relata algumas divergências sobre o que é melhor ou o que representaria melhor a realidade; fala também do que podemos considerar por falso . No texto o autor meio que mistura a realidade e o mundo da ilusão ; é uma obra subjetiva e possui signos. O texto busca em muitas partes a mimesis, que é uma imitação , como se fosse uma cópia de algo já copiado , e com isso perde a essencia do original. É citado também a intertextualidade, quando o autor cita em sua obra obra citacões de outros autores; ela vem com intuito de juntar idéias semelhantes , justamente para ajudar nós leitores. Platão diz que a imitação não nos ajuda a descobrir nenhuma verdade , já Aristóteles diz que todo homem sente prazer em fazer imitações , diz que a imitação é uma cópia do real . Porém as imitações na minha percepção vêm tentando nos mostrar o que é real .
Esse texto de Antoine Compagnon sintetiza a mimesis, termo mais geral e corrente em que se conceberam as relações entre a literatura e a realidade.Os estudos recentes da recepção se interessam pela maneira como um obra afeta o leitor,e cita as duas grandes categorias dos trabalhos desse gênero: os que dizem respeito à fenomenologia do ato individual de leitura e os que se interessam pela hermenêutica da resposta pública ao texto.
ResponderExcluirCompagnon diz que cada um de nós lê um texto com nossas normas e velores, que podem ser modificados pela experiência da leitura. Atraves de várias citações de outros autores da teoria da recepção, a mimesis é uma "imitação criadora".
O que fica concluido então é que a literatura tem vários caminhos a serem considerados e que a teoria literária está aí para tentar nos encaminhar para esse mundo da leitura e da recepção, um desafio para nós, no ato de pensar.
O texto fala a respeito da mimesis(representação e imitação).E a coloca em destaque em vários pontos desta obra de Antoiné Compagnom (O Mundo).Nos mostra também que a mimesis representa a literatura através da realidade.A mimesis está muito ligada a poética de Aristoteles e é um conceito para a própria definição de literatura.Outro ponto no texto Aristoteles analisa a imitação como uma ação narrativa,com suas ações delineares nas linguagens textuais.Outro ponto que Aristoteles coloca em evidência ainda é a tragédia como superior a epopéia.E mais ele fala que a mesma está ligada a ação mimética (narrativa sobrepõe-se a descrição).Pois ele acreditava que o importante era o verossimil, onde a poesia era capaz de expressar a opinião e as idéias.Onde essa idéia mais tarde foi relacionada ao senso comum,ou seja,o verossimil baseava - se no senso comum.Enquanto que para Platão a mimesis é subversiva e a mesma coloca em perigo a união social causando influência sobre a educação dos guardiões .Barthes achava que a mimesis é repressiva e ela consolida o laço social por está ligada a ideologia da qual era instrumento paradoxo a parte.Na literatura a função esta relacionada a função poética só sobressai sobre todas as outras, e ela está relacionada a forma da mensagem.Outro ponto interessante sobre mimesis e no realismo onde a teoria literária vai contra o pensamento de que a mimesis está relacionada ao realismo o realismo ao romance e o romance ao individualismo, pois o realismo não como um reflexo da realidade ,mas como um discurso que tem suas regra e convenções.Barthes e Platão defendia a literaura (Mimesis) como uma cópia da cópia, ou seja,este pensamento consiste não em copiar ,mas fazer uma cópia expressiva idealizadora.A intertextualidade é o mecanismo próprio para a leitura literaria.Enfim a teoria literaria associa a mimesis a um saber inerte, passivo,repressivo ao consenso e a ideologia.A mimesis abre espaço para a ficção e ela instaura a literariedade da obra literária.
ResponderExcluirnesse texto relata que minesis é no entanto o conceito capital para a própia definição de literatura,e Aristoteles analisava a imitação como uma ação narrativa com suas ações humanas.E quando Aristoteles coloca a tragédia como superior a epopéia ele ressalta que a mesma está baseada na ação mimetica,onde a narrativa sobrepõe a descrição,pois Aristoteles acreditava que o importante era o fator verossimil no qual a poesia ou a narrativa era capaz de expressar a opinião e as idéias e essa definição mais tarde foi relacionada como o senso comum,ou seja,o verssimil era aquilo que era baseado no senso comum.
ResponderExcluirA obra é baseada nas obras de Platão e Aristóteles. Ao decorrer da obra pode ser percebido o real significado da mímesis: Aristóteles pensa na mímeses para além da imitação da realidade, como se fosse uma recriação do mundo, como é evidenciado em A Poética. A mímesis hoje, é sustentada pelo argumento de que a obra literária possui sua mímesis interna ao texto, que é exatamente a da relação do texto com os outros textos, na base de que texto algum é original.
ResponderExcluirTexto muito complexo que retrata basicamente sobre a influência da mimésis na arte e o senso comum. Aqui cria-se um debate sobre as idéias de Aristóteles e Platão a respeito de seus conceitos sobre a mimeses, onde deixa a entender que ela na verdade faz parte da arte em si. Ela não vem a ser algo que destrua a arte, pois toda forma de arte na verdade, é uma forma de imitação de uma outra, o que nos leva a seguinte pergunta: Se a arte é a cópia da cópia, onde surgiu a arte original?
ResponderExcluirPeterson Fernandes
Pode-se depreender do capítulo 3 do livro o demônio da teoria de Antoine Compagnon, que uma suposta referência que basearia a resposta da pergunta:De que fala a literatura?Causaria um certo devaneio que impossibilitaria o entendimento de literatura . Posto que ,a miméses segundo o texto foi questionada pela teoria literária que afirmava que a literatura seria independente de qualquer base ou fundamento que a originasse ou a explicasse. Contraditoriamente a isso se transformaria em um equívoco .No decorrer do texto são levantadas teses com a finalidade de responder a questão inicialmente citada, mas nenhuma concretizada com exatidão .Em suma não pode- se afirmar ainda se a literatura copia a realidade ou se a realidade é o “retrato” da literatura, porém se pudesse presumir que a realidade sempre teve vestígios tradicionalistas arriscaria então dizer que a literatura seria um “padrão” muitas vezes seguido pela realidade .
ResponderExcluirRamíla Moura Mendes Vieira
1°ano de letras .
Sem sombra de dúvidas, trata-se de um senso comum, onde Campagnon tenat explicar a relação do texto a presente realidade. Em alguns momentos o texto busca a mimesis, que se trata de uma imitação. Como se algo que foi copiado fosse copiado novamente. A intertextualidade é a ferramenta-mãe para a leitura. que tudo que é posto em pratica ou imitado não é verdadeiro. e uma tentativa de explicar o verdadeiro. O senso comum faz com que o nós sejamos menos úteis ao que fazer e ao que agir.
ResponderExcluirA obra "O Demônio da Teoria, Literatura e Senso Comum" do autor Antoine Compagnon, mostra o conflito entre a teoria literária e a mimésis.
ResponderExcluirA mimésis seria a expressão da literatura para a realidade. Já a teoria literária está interessada na forma, na definição do que é realmente o objeto; e uma de suas idéias é que a literatura é autônoma.
Outro ponto de discussão da obra é o que vem a ser real e o que é falso. Questiona-se então até que ponto a literatura se relaciona com a realidade.
A reflexão acerca de imitação/representação e realidade, está intrínseca também no pensamento dos filósofos Platão e Aristóteles, que tem muitas divergências em suas idéias.
Aristóteles utilizou o termo Mimésis como sinônimo de imitação, e para ele, esta imitação proporciona prazer ao homem. Para Platão, tudo o que é representado é imitação, e isso não nos faz descobrir a verdade. Segundo ele, o real só existe no mundo das idéias.
Valeria de Carvalho Barros
No texto o demônio da teoria, literatura e senso comum, temos uma indagação da mímese que era considerada como a imitação da realidade, mas a realidade não podia ser imitada. Daí depois de muito discutir deu-se Literatura, como imitação da natureza, que se dividiu em três partes, o modo simples, que se refere a narrativa, imitativo como na tragédia, e o modo misto quando tudo está em discurso direto. Mas há o sinal de que a Literatura não imita nada até porque não se pode imitar por não haver tecnologia nem método capazes de fazer isso. A literatura então representa a própria literatura.
ResponderExcluirJÉSSICA ALMEIDA
O Demônio da Teoria
ResponderExcluirEsse texto nos passa a ideia de tentar entender ate que ponto a literatura é totalmente verdadeira,sem imitações.
É como os significados e os significante.Sabemos que todos os objetos tem seu nome representativo mais não sabemos porque exatamente esse nome sendo que poderia ser chamados de diversas formas,mais quando falamos o nome de cada um,como por exemplo da cadeira,ja vem a figura em nossas mentes,e cada um imagina de um jeito diferente.
- Segundo Platão a Literatura é pura e simplesmnte a representação do real, e para ele tudo que é representado é imitação e a imitaçao não nos apresenta a verdade; E para Aristóteles o homem se sente prazer em imitar, é bom para poder representar o real. Em Teoria passa-se o tempo tentando apagar termos de uso corrente: Literatura, Autor, Intenção, Sentido, Interpretação, Representação, Conteúdo... O que surpreende talvez mais que o conflito violento entre a história e a teoria literária, é a semelhança das perguntas levantadas por um e por outro sempre a mesma, "O que é Literatura?". Permanência das perguntas e fragilidade das respostas, daí o resultado que é sempre das noções populares que a Teoria quis anular. A Literatura reduzida, vamos dizer assim, trata-se de resistir à alternativa autoritária entre a Teoria e o Senso Comum, entre tudo ou nada, porque a verdade está sempre no entrelugar.
ResponderExcluirJHENIFFER RIBEIRO :)
No livro o Demônio da Teoria, o conteúdo também está relacionado a Mímesis, porém de forma diferente aos conceitos dados por Platão e Aristóteles. Nesse livro a Mímeses é conceituada como a relação entre Literatura e realidade, onde pode-se analisar a expressão sobre o conteúdo, do significante sobre o significado, da significação sobre a representação, ou seja algum objeto com determinado nomeé apenas um símbolo representado por um nome qualquer.
ResponderExcluirOutro ítem que se destaca muito no texto é o fator verossímil, que é a expressão de opniões e idéias baseadas no senso comum. Tanto o fator verossímil quanto a Mímeses, nesse contexto do livro estão relacionados à realidade, ou seja o objeto que é um símbolo e sua expressividade da representação daquele objeto, onde ocorre o fator verossímil por concretizar o senso comum, sendo a mesma realidade para todos.
Guilherme Maurício
Baseado no que foi observado pela apresentação do grupo 2 e o livro Demônio da Teoria Literaria e Senso Comum, de Antoine Compagnon, pude interpretar as senguintes pontos...
ResponderExcluiro livro é estruturado em críticas literarias, baseado nas obras de Aristóteles e Platão.
Primeiro, o livro possui dualides, a mimésis, que representa uma tradição humanista, ou seja, a relação/representação do individuo e seus sentimentos acerca do texto, ou, até mesmo da literatura, então, falaria das experiências pessoas e das reações de si mesmo como leitor.
A outra seria a teoria literária,como critica positiva em relação a literatura, que então, buscaria o saber de forma empírica, assim, esta estaria ligada a uma literatura que se nega ela propria como literatura.
bla bla bla...
ResponderExcluirpor crispim
O Demonio da teoria é uma obra que aborda sobre a teoria literaria.
ResponderExcluirDiscute-se em todo texto sobre a relação da literatura com a realidade: se a arte imita a literatura ou vise e versa. Que nos leva a uma reflexão sobre a originalidade dos fatos também relatando os elos entre a literatura e o dito real.
Na obra, Aristóteles descreve que a literatura imita o mundo (mimése). E desde a infância o homem tem inscrita em sua natureza uma tendência à mimestbai, que é : recorrer a imitação ou representação em seus primeiros aprendizados.
Conceitua-se o significante e o significado,sendo o primeiro o objeto a receber o seu nome e o segundo é a relação que nos temos em nossa mente sobre o conceito de tal.
O capitulo III do livro o Demônio da Teoria aborda vários conceitos sobre teoria literária, colocando em questão a mimèsis, e surge então a pergunta: A literatura imita a realidade ou a realidade imita a literatura?
ResponderExcluirDe acordo com Platão, em A República livro III e X, a mimèsis é considerada subversiva, pois coloca em perigo a união social, por isso os poetas deveriam ser expulsos da cidade utópica, em razão de sua influência nefasta sobre os guardiões, e no livro X a mimèsis é vista por Platão como uma imitação da imitação, não sendo possível ter uma imitação da realidade, diferente de Barthes, que considerava repressiva e que ela consolida o laço social por estar ligada a ideologia da qual é instrumento.
Já Aristóteles relata a mimèsis em a Poética como representações de ações humanas e pela linguagem, que é natural do ser humano a arte mimética e que através da mimèsis pode se chegar ao verossímil. E o que seria verossímil? Depende de quem ver, uma vez que todos nós temos interpretações diferentes do que se assemelha coma realidade.
No texto ''O Demônio da Teoria- Literatura e Senso Comum'' há pontos de vista diferentes com relação à mimesis.Nele podemos encontrar o que os teóricos pensam sobre a literatura e o que Aristóteles pensava.Na opinião dos primeiros,ela não chega a falar sobre a realidade, ela apenas nos faz pensar que isso acontece proporcionando um efeito de real. Outro ponto que é estabelecido pelo teóricos é a questão da intertextualidade,ou seja, a relação que há entre os textos.Em um texto vocÊ pode encontrar citações que foram extraídas de outros textos,mostrando que a literatura também fala sobre a literatura.Já na visão de Aristóteles, a literatura pode sim copiar a realidade, ela de uma certa maneira acaba por representá-la de um modo criativo.É como se fosse uma cópia ou imitação que cria algo. Agora no meu ponto de vista, as duas coisas acontecem, a literatura fala sobre a literatura e também sobre a realidade, pois se não houvesse realidade, eu gostaria de saber sobre o que ela falaria. E é aí que entra também a questão do objetivismo e do subjetivismo, o primeiro sendo tudo que há fora do sujeito,ou seja, a realidade,já o segundo sendo o que há no sujeito,ou seja, os pensamentos e interpretações que estão fortemente ligados a literatura,então como haveria interpretação(literatura) se não houvesse o objeto(realidade)?
ResponderExcluirEste livro revela uma linguagem complexa onde relata que a literatura está relacionada à realidade por meio da mimesis (imitação)... imitar a realidade não quer dizer que algo é real, mas uma tentativa de tornar algo real... , Platão achava que o pensamento consiste em não copiar, mas fazer uma cópia expressiva, a imitação não nos ajuda a descobrir a verdade... Aristóteles defende que o importante era o plausível, onde a poesia era capaz de expressar a opinião e as idéias.
ResponderExcluirÉ um texto em senso comum,trata se de literatura e é um livro muito complexo onde a literatura é relacionada a realidade pela mimesis(imitação),de acordo com o livro a literatura pode de uma certa forma copiar a realidade representando-a de um modo diferente..O Autor visa muito o lado real das coisas,o lado objetivo.Sabemos que todo objeto é um significante ou seja cada qual tem o seu nome,por exemplo um lápis,quando pronunciamos essa palavra ja vem a figura na cabeça mais cada pessoa vai ter na sua mente o seu lápis esse é o significado da palavra.
ResponderExcluirO texto trata da visão sobre mimética e senso comum. Segundo Platão, Mimética é a imitação e não uma representação. Acredito eu que neste mundo de ações copiadas, o senso comum também pode nos auxiliar para a nomeação de objetos e assim conseguir diferir as coisas umas das outras e ligar objeto ao símbolo. Trata também da visão de pLatão de um mundo perfeito onde jamais se conseguice chegar, o mundo das ideias onde se cria (não se copia) para ser transformado em realidade. Para ser real é necessário que antes se tenha um projeto perfeito, mesmo que o real esteja longe da perfeição.
ResponderExcluirDemônio da teoria “o mundo”
ResponderExcluirTendo como suporte de discussão duas grandes obras: A Republica e A Poética. Nos traz a idéia sobre a representação(mimese) e associação que fazemos entre significado e significante.
Aristóteles fala da mimésis, que é apenas a representação do mundo real, assim fica evidente a nos que o real já se foi e o que nos resta são apenas representações padronizadas pelo senso comum, diria eu: “conformidade, costume!”
associar significado e significante, já não é o suficiente para nos que buscamos entender a literatura...
Mimesis é um termo usado por Aristoteles para representar o real. Mimesis é pura e simplesmente imitação do real. Segundo Aristoteles imitação e representação do real é uma outra forma de explicar um conceito. Fato que Platão critou. Para Platão tudo que é representado não é real. o real existe no mundo das ideias. Aristoteles acho prazeroso imitar. Alegando que os homens se sentem realizados em imitar.
ResponderExcluirO autor argumenta que haveria dois modos principais de crítica literária ao final do século XIX: impressionismo e objetivismo A crítica impressionista, o qual seguiria uma tradição humanista que, ao escrever sobre literatura, atentaria para os sentimentos acerca do texto, cultivaria o gosto, procederia por simpatia, falaria das experiências pessoais ,em relação ao texto comentado (poema, livro, pintura, etc). Já a crítica positivista poderia ser exemplificada por, uma crítica que se desejava científica. Tal crítica cientificista teria método de leitura e seria uma leitura que se nega ela própria como leitura; seria pretensamente culta, defendendo o distanciamento e a objetividade do crítico, com a finalidade de enquadrar as impressões de leitura por meio da disciplina.
ResponderExcluirMARINA MACHADO
Trata-se de uma leitura complexa porém com intuito
ResponderExcluirde nos fazer pensar sobre diversos pontos...
Um deles se relaciona entre as relações
que ocorrem entre a literatura e a realidade
Um termo que dispertou grandes curiosidades sobre
diversas definições.Onde a literatura é tratada como que suas
estruturas e formas de planejamento elevam ao
ponto de objetividade.
Nos levando a questionarmos se para ter literatura deve-se seguir
determinados padrões.
Mostrando que a coerência da significação (que são estruturas e voltadas
para a realidade)
seja o diferencial e não o referencial
O livro “O Demônio da teoria: Literatura e senso comum” de Antoine Compagnon, abordam sete conceitos literários e faz um balanço da teoria literária francesa, mostrando a ausência de sucessores dos teóricos desse período.
ResponderExcluirOs conceitos abordados são: literatura, autor, mundo, leitura, estilo, história literária e valor.
A literatura vista enquanto aquilo que as autoridades incluem na literatura; o autor enquanto autoridade que opina e dá sentido ao texto; o mundo como sujeito e matéria da obra; a leitura sendo a conversação entre o autor e o leitor; o estilo como a maneira de escrever; a história literária como procissão de grandes escritores e o valor enquanto propriedade objetiva de um conjunto de regras literárias.
Assim, abordando discursos críticos, históricos e teóricos o autor diz não abraçar nenhuma teoria específica, mas na sua concepção os quatro primeiros conceitos, teoricamente, também podem ser desmembrados em: literariedade, intenção, representação e recepção.
E todos os conceitos do livro vão sendo explicados a partir de outros matizes.
O livro “O Demônio da teoria: Literatura e senso comum” de Antoine Compagnon, abordam sete conceitos literários e faz um balanço da teoria literária francesa, mostrando a ausência de sucessores dos teóricos desse período.
ResponderExcluirOs conceitos abordados são: literatura, autor, mundo, leitura, estilo, história literária e valor.
A literatura vista enquanto aquilo que as autoridades incluem na literatura; o autor enquanto autoridade que opina e dá sentido ao texto; o mundo como sujeito e matéria da obra; a leitura sendo a conversação entre o autor e o leitor; o estilo como a maneira de escrever; a história literária como procissão de grandes escritores e o valor enquanto propriedade objetiva de um conjunto de regras literárias.
Assim, abordando discursos críticos, históricos e teóricos o autor diz não abraçar nenhuma teoria específica, mas na sua concepção os quatro primeiros conceitos, teoricamente, também podem ser desmembrados em: literariedade, intenção, representação e recepção.
E todos os conceitos do livro vão sendo explicados a partir de outros matizes.
O livro O Demônio da teoria de Antoine Compagnon retrata a mímesis como relação entre literatura e realidade, sendo o primeiro plano o real e os outros considerados apenas como imitações, onde entra também a questão da representatividade, de algo apenas representar como imitação aquilo que é real. Com isso todo mundo vai ter a mesma idéia de representação de uma cadeira por exemplo, o que é chamado de fator verossímil, que é baseado no senso comum.
ResponderExcluirgostei muito destes textos tirou minhas duvidas sobre o assunto...
ResponderExcluirO que se deve observar no livro "O Demônio da Teoria", de Compagnon, não é simplesmente o conceito de mímesis como algo que tenta reproduzir a realidade. O que o crítico tenta nos fazer entender, é que a literatura não é uma cópia da realidade, e que o papel do autor, quando falamos de suas intenções, não é fundamental na hora que vamos interpretar um texto. O texto não possui toda a significância, grande parte dela depende do leitor. Se o texto fosse só o que está escrito, a interpretação e a crítica literária seria inútil. "A noção de intencionalidade atende mais ao círculo de autores ou à mídia cultural, do que à crítica literária." "A literatura não apenas representa o mundo, mas cria." É a esse tipo de pensamento que o leitor deve estar ligado.Ele não deve ficar tentando depreender a intenção do autor, ou ficar esperando uma representação fiel da realidade.
ResponderExcluirpergunta,o que dizer do capitulo sete 'o valor',ele mostra a maneira classica como certa de dizer se a obra é boa ou não?
ResponderExcluirPergunta, o que a introdução explica?
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