A República, de Platão & A Poética, de Aristóteles

O objetivo não é avaliar se o grupo trabalhou bem ou mal. Nos mesmos moldes do bimestre passado atentem para o conteúdo pertinente ao debate da teoria literária.

Divirtam-se!

32 comentários:

  1. A poética de Aristóteles possui uma linguagem difícil de ser compreendida e exige o conhecimento prévio de outras obras.Sendo a primeira obra literária de uma época, em que o processo de transição da pré-história para a antiguidade ocorreu com a escrita.Aristóteles dita normas e regras para definir tragédia e comédia retrata,ainda,a imitação ou representação(mimèsis)presente na poesia com a metrificação ou na comédia com a representação de homens pobres.O que torna ainda mais difícil o entendimento.
    A República não fica atrás, Platão diferente de Aristótoles retrata em forma de diálogo a idéia de como as pessoas deve se organizar para atingir uma sociedade perfeita.Discípulo de Sócrates,Platão com seu personagem passa os ensinamentos de seu mestre.Contudo devido ambas as obras serem escritas a muitos e muitos anos atrás sua leitura exige atenção redobrada.
    DANIELA RODRIGUES

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  2. Os diálogos de Platão estão organizados em torno da figura central de seu mestre - Sócrates. Escritos em linguagem clara e envolvente. Isso não quer dizer que a compreensão do pensamento platônico seja simples. Todos aqueles que almejam mais de si mesmo e do mundo devem ter se rendido a técnica da idealização. Que é o que Platão faz em sua república. Idealiza uma sociedade perfeita, harmônica. É uma obra extensa em que Platão não faz uma análise de um sistema político completo mas sim discute o que seria um estado ideal, onde trata de assuntos relacionados a organização da sociedade e à natureza da política. Segundo Platão o governo deve estar nas mãos dos filósofos que são aqueles mais próximos da verdade, da idéia do bem e da justiça.

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  3. Na República,de Platão,Sócrates mantem um constante diálogo com seus discípulos a cerca da organização de uma sociedade perfeita e ideal.Nota-se que durante a obra,esses discutem e analisam sobre o cuidado com que seus habitantes terão que ter com a alma e com o corpo desde a infância.Retrata também sobre a forma de governo.É uma sociedade carregada de pensamentos racionais e ideológicos.
    A Poética,de Aristóteles relata a realidade.Retrata a mimésis,e a relaçao de tragédia e epopéia. É uma obra extemamente difícil de entendimento por se tratar de um texto com a linguagem primitiva.

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  4. DÉBORA MENDES TOMAZÍNI disse :

    Em a " POÉTICA " de Aristóteles a tragédia é como se fosse a representação dos homens mais ricos, os nobres da época; ela era realista , retratava exatemente a vida que os nobres tinham, porém nenhuma crítica era feita, porque na época eram eles que frequentavam o teatro e se críticas acontecessem , eles não seriam mais o público do teatro . A comédia era vista como a retratação da vida dos mais pobres .A POÉTICA tinha uma lingugem complexa , sua linguagem era primitiva . A "REPÚBLICA" de Platão fala sobre os valores morais que temos que ter , os valores que temos que levar conosco. Platão era um discípulo de Sócrates, com quem aprendeu muito em sua vida; Platão teve todos os seus pensamentos e sua filosofia de vida redijida e publicada na época em que ele viveu ; já Sócrates era um filosofo de rua , não deixou nada escrito ,suas idéias foram ouvidas por pessoas que passavam por onde ele caminhava. Sua principal frase e talvez a mais conhecida foi : " SÓ SEI QUE NADA SEI ."

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  5. A república, de Platão (Livro lll e X)
    Boa parte de nossos valores vieram da Grécia, pois o surgimento da escrita acontece na Grécia Antiga. Platão é um aristocrata grego, nascido em 427 ac . Tornou-se discípulo de Sócrates, mas bem diferente de Sócrates, Platão deixou uma extensa obra escrita. Ele usou o que Sócrates falou e acrescentou muito mais. Platão tinha três níveis de pensamentos:
    1º mundo das idéias-Aquele no qual devemos nos espelhar, um mundo ideal, pois é perfeito.
    2º mundo sensível-Aquele que não é tão perfeito, ou seja, o mundo real, contaminado.
    3º Literário, mundo dos poetas, já totalmente contaminado, pois dentro da republica não deveria existir os poetas.
    No livro lll é discutido o papel da poesia na educação, pois ela possui muita força. Platão apresenta o problema de que nem tudo o que o poeta fala na poesia é verdadeiro, para Platão a imitação é negativa. Ele alega que uma pessoa só consegue conhecer bem a sua própria profissão e outras coisas não sabe fazer bem, portanto é impossível imitar com fidelidade. Então a principio deveria ser admitido somente a narrativa e o modo misto. Porém no livro X, ele acaba concluindo que toda a poesia é imitação, pois reflete o mundo, sensível, que é o reflexo do mundo das idéias, expulsando então o poeta da república ideal. Então quem faz a defesa da poesia é o seu discípulo Aristóteles onde diz que a poesia (arte) é imitação, como ele não acredita no mundo das idéias, não considera errado imitar, pelo contrário é bom. Segundo Platão a tragédia provoca terror, porém Aristóteles alega que a imitação purifica o leitor.
    Observa-se então que imitadores como o pintor e o poeta buscam criar imagens baseadas no que se parece, ou seja, na natureza. A natureza, à imagem das idéias, mas não há perfeição. Sócrates dá um exemplo: Temos a idéia da cama, vemos várias camas de formas, cores e tamanhas diferentes feitas por artesãos, baseados na mesma e única idéia de cama. Então, um pintor, ao pintar uma cama, imita a imitação da idéia verdadeira desse objeto, dessa forma, a pintura da cama estaria a Três graus da verdade, não tendo um vínculo direto com ela.
    Junto ao pintor, podemos encaixar o poeta, na qualidade de imitador. Pois assim como o primeiro imita, não aquilo que é verdadeiramente, mas o que aparenta ser, o imitador só é capaz de imitar todas as coisas porque só alcança um pouco de cada uma, o imitador cria ilusão e aparenta conhecer, mesmo não conhecendo o objeto que imita profundamente. A imitação não participa da verdade e, a poesia imita o homem em todas sua contradições internas, conflitos,felicidades e infelicidades. E ao representá-los os coloca como verdades aparentes. Com isso, dificulta a educação do homem, lhe dando a ilusão de aparente verdade. O poeta é um formador de opinião criando mitos a serem tomados por todos.
    Outro ponto importante no livro X, é o principio da imortalidade da alma, Sócrates argumenta quanto a preocupação com a virtude,já que ela é fonte da justiça. Em suma, é feita uma comparação entre os vícios da alma e a doença do corpo. Assim como pode haver doenças prejudicando o corpo, pode haver vícios prejudicando a alma. Baseando-se que algo só pode ser destruído por outra coisa, a não ser que seja de sua própria natureza. Sócrates procura demonstrar que a alma é imortal pelo fato de que apesar de o corpo pode ser destruído por doenças, a alma não se acaba diante dos vícios. Isso porque esses vícios não prejudicam propriamente a alma que os carregam, mas recaem sobre os outros.

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  6. A poética de Aristóteles

    O filósofo Aristóteles analisou o modo de ser e proceder da epopéia, da tragédia e da comédia, tendo como base o conceito da imitação (mimesis), que no sentido aristotélico, é criativa e ativa, determina o modo de ser do poema trágico, e estará sempre ligada a idéia de arte e de natureza, pois a arte imita a natureza. Nesse sentido, apresenta-se como propósito da obra a abordagem da produção poética em si mesma e seus gêneros, da função de cada um desses gêneros e a maneira pela qual a fábula deve ser construída sendo que à conquista do belo poético. A epopéia, a poesia trágica, a comédia, enquadram-se nas artes da imitação, havendo entre elas, a diferença de que seus meios não são os mesmos. A epopéia utiliza a palavra simples e nua dos versos, afirma-se que a imitação aplica-se aos atos das personagens, as quais podem unicamente ser boas ou ruins, dependendo da prática do vício ou da virtude. Nesse sentido, as personagens são representadas como melhores ou piores.
    A poesia, então, teria sido criada pelos homens mais aptos à execução da imitação, por meio de ensaios improvisados. A divisão em gêneros resultaria das diferenças entre os caracteres dos sujeitos imitadores
    A epopéia e tragédia são comparadas então. A primeira, assim como a tragédia, focaliza os assuntos sérios, porém não inclui qualquer forma negativa e é menos limitada quanto à duração em relação à tragédia. Ambas apresentam partes constitutivas comuns e todos os caracteres presentes na epopéia encontram-se também na tragédia.
    A poética é um conjunto de anotações que lembram as aulas de Aristóteles sobre a poesia e a arte, mostra o conceito de poesia como imitações de ações. E estuda a tragédia, uma das espécies ou gêneros da poesia dramática fazendo a comparação entre a tragédia e da epopéia. A poética de Aristóteles trata basicamente do ato de imitar uma arte e conseguir criar outra, faz com que a partir das diferenças seja criado uma imitação diferente.




    Cláudia da Silva Lisbôa
    1º Letras ( UEG- Formosa )

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  7. Gerline de Melo Alvares13 de maio de 2010 às 11:49

    A República, Platão tema central da obra é a justiça, seu estilo é o diálogo, isto é, um processo de discussão através de perguntas e respostas com o intuito de atingir a verdade, sentido de determinar como constituir uma sociedade justa. Idealizava uma cidade que teriam então uma classe de guardiões para defendê-la e estes deveriam receber uma boa educação para que sejam segundo Sócrates, “brandos para os compatriotas embora acerbos para os inimigos; caso contrário não terão de esperar que outros a destruam, mas eles mesmos se anteciparão a fazê-lo.”
    Já a Poética de Aristóteles descreve a poesia como imitação (mimesis) e de catarse (purificação). Mimeses para Aristóteles é ativa e criativa, determina o modo de ser do poema trágico e estará sempre ligada a idéia de arte e de natureza, defendendo sempre que a arte imita a natureza, já a catarse é uma força emotiva causada pela mimesis levando a um efeito provocado pela tragédia no público.

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  8. Valeria de Carvalho Barros13 de maio de 2010 às 12:21

    A célebre obra A República, de Platão teve como principal objetivo retratar a idéia de uma sociedade perfeita.Platão o mais blilhante e conhecido discípulo de Sócrates aprendera com seu mestre que o conhecimento humano vem de três fontes principais: o desejo,a emoção, e o conhecimento.Contudo estas fontes são forças presentes em todas as pessoas e nelas ocorre uma distribuição.Em um homem que seria apto a governar suas fontes estariam em equilíbrio,ou seja seria preciso uma longa preparação e muita sabedoria,o mais indicado por ele é o filosofo,pois ele requer todo o conhecimento.Porém a leitura desta obra é muito complexa,de uma dificíl compreensão.
    Ao escrever A poética,Aristóteles retratou sobre a poesia e a arte,estabelecendo conceitos de imitação(ou mimesis) e cartase(ou purificação).Para Aristóteles a mimesis é ativa e criativa é determinante para o modo de ser do poema trágico estando sempre ligada a idéia de arte e de natureza,porém a cartase era uma força emotiva causada pela mimesis levando a um efeito trágico.
    Valeria de Catvalho Barros

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  9. A República,de Platão e a Poética, de Aristóteles, são duas obras de difícil compreensão e entendimento, principalmente para quem não é acostumado a leituras de textos filosóficos; todavia essas obras possuem um alto nível, tanto no que se diz respeito a escrita, como também nas idéias discutidas pelos autores desses clássicos.
    A República, Livro III e X, Platão retrata vários diálogos envolvendo o seu mestre intelectual Socrátes, junto com Adimanto e Glauco; Sócrates atráves da sua arte chamada (Maiêutica)que seria um "parto" intelectual, da procura da verdade num interior de um homem, demonstra a Adimanto e Glauco como seria a formação de um Estado Exemplar, longe de vícios e maus costumes. Atitudes essas que se o Representante do Estado tivesse juntamente com seus homens de confiança seria a ruína de uma República. Sócrates enfatiza a Glauco e Adimanto,a importância de uma disciplina e da temperança para a solidez de uma cidade e a para a preservação da ordem na mesma.

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  10. Continuação do meu comentário agora sobre a Poética de Aristóteles.

    Em a Poetica, Aristóteles deixa explícito várias informações relacionadas aos gêneros literários como a tragédia, a comédia, e a epopéia, assim como o filósofo também destaca em sua obra como seria feita uma poesia, as diversas maneiras da imitação, e em que o poeta deve se basear ou pensar para que suas poesias não sejam mal interpretadas, enfim é uma espécie de manual de intruções desses variados assuntos, Aristóteles da mais importância a explicações sobre a trágedia por exemplo, que é uma imitação sobre uma ação importante e completa de certa extensão que não duraria mais que 24 horas, sobre a comédia que é a imitação dos maus costumes do ser humano, e por fim a epopéia que narra ações grandiosas feitas por um herói..

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  11. “E sua obra Platão relata um diálogo entre Sócrates, no qual procuram os verdadeiros significados a respeito do que é justiça e o que é injustiça, transferindo uma análise do eu “individual” para o coletivismo. Assim grande parte desse diálogo é se devota em qual seria a melhor educação para se formar homens de natureza filosófica que poderão proteger e governar essa cidade imaginada como perfeita e justa. Nessa “ poesia “ Sócrates fala muito dos mitos que eram contados e a história sobre deuses ás crianças desde mais cedo e que serviriam de base para o surgimento da tragédia e comédia, assim ele passa descrevendo á criação poética e, após analisar os conteúdos das história passa a discutir a maneira com essas eram contadas e qual seria a forma mais adequada ,expondo assim várias formas de narrativas que podem ser utilizadas ao se contar uma historia , a expressão do ponto de vista do poeta sem expressar sua opinião ,a imitação e uma mistura de ambas . Sócrates retoma a crítica à poesia como meio educativo. A poesia não revela as coisas como são, mas como num espelho, nos revela só a aparência; e da natureza humana descreve somente o trágico e o triste. A poesia, enfim, está a três passos da realidade . Deverá ser excluída da Cidade uma arte dessa espécie , pois seria prejudicial à justiça e às demais virtudes . Sócrates dá a entender que a poesia deva ser substituída pela filosofia, como meio educativo, pois somente esta pode nos revelar, na sua forma dialética, o que é a realidade de fato."


    MARINA MACHADO DA SILVEIRA
    1° DE LETRAS

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  12. Sócrates é um professor de filosofia que trocava informações com Adimanto e glauco. Na Repúlica, eles discutiam o comportamento humano.A sociedade criava uma falsa imagem dos deuses.Para mudar a concepção referente aos deuses, Sócrates pretendia eliminar a poesia dos ouvintes, pricipalmente das crianças, para evitar transtornos futuros.A poesia era apresenta em trÊs gêneros:epopéia(utlizava recursos métricos)comédia e tragédia(utlizava a imitação do real).Ao ver do filośofo, os atores não tem o poder de atuar com perfeição nos dois gêneros. Quando tem êxito em um, no outro não teria o mesmo sucesso.Ao conquistar um espaço na sociedade, Sócrates afirmava que a sua cidade era a "correta" por não utilizar a poesia imitativa.Homero era considerado por Sócrates uma má influência por usar esse gênero poético, pois enganva as pessoas de ser o dono do saber. No entanto,não passava de imitação. Enquanto Sócrates era o pensador, Adimanto e Glauco eram seus alunos que apenas concordava com suas opiniões.

    Ana Paula
    1 ANO
    13/05/2010
    Letras

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  13. A Partir do estudo de gêneros Aristóteles criou a teoria literária.Dividida em 3 gêneros:Tragédia,Epopéia,Comédia.Aristóteles era um filósofo e escreveu obras de lógica e interpretação.Obras que compreendem a ética sobre a linguagem.Suas obras percorrem todos os caminhos do saber já Platão travou uma relação com Sócrates em um estudo de 2 anos e se interessou mais pela política seus métodos são cronológico,lógico,e formal.E Platão acaba criticando homero.O Livro trata muito da imortalidade

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  14. Jéssica Almeida de Sousa

    Platão almejava o lugar perfeito. Ele acreditava no pensamento metafísico (algo intocável, que só existe no mundo das idéias.). Então dividiu o pensamento em três níveis. Primeiro nível: o mundo das idéias, que ele dizia ser o melhor porque era um mundo sensível. Segundo nível: onde colocava se em pratica o pensamento, por exemplo, um artesão pensou em um tipo de cadeira (nível um), mas quando ele coloca em pratica (nível dois), e esse nível já não é tão bom, pois saiu do pensamento, e para Platão quando sai do pensamento se torna uma coisa mais impura. Nível três: esse nível, segundo Platão, é o pior, esse é a representação da vida, que o caso dos pintores, poetas e atores.
    A República de Platão vem mostrar que é ser justo, que é injustiça dar ao um amigo o não é de direito para prejudicar o inimigo, e que isso não vem só de indivíduos, mas de uma sociedade no todo, segundo Sócrates ele surgi porque o homem não é auto-suficiente, por isso o homem tem que ter uma relação recíproca. Assim Sócrates queria conhecer o Estado perfeito.

    Aristóteles diz que a poesia é uma imitação da vida, da natureza. Ele divide a literatura em três gêneros, drama , poesia lírica(onde o narrador quem conta história), epopéia (relacionada aos heróis, como Ilíada e Odisséia). A tragédia era a representação de pessoas nobres, fazendo uma comparação com o tempo moderno, geralmente se faz comédia dos nobres de hoje, que são: presidentes, deputados entre outras pessoas públicas, que são alvos de sátiras. Comédia representação de pessoas pobres. E a peripécia, momento da virada.

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  15. Republica é um diálogo Socrático escrito pelo Platão, filosofo Grego no sec.IV a.c. Todo o diálogo
    é narrado, em primeira pessoa, por Sócrates. O tema central da obra é a justiça.
    Socrates fala primeiro da importancia da educação dos soldados que deve ser feita através da
    "ginástica para o corpo e da música para alma" iniciando pela música. Por isso que ele acha que as
    letras das musicas (Poesia, fabulas) devem ser analisadas porque estás contém só a parte da verda e
    com isso perturba a alma. Socrates ainda deu exemplo de Ilíada, onde os deuses foram atribuidos
    tanto o bem quanto o mal. Obras assim, segundo Socrates devem ser constantemente censuradas e
    banidas da educação dos futuros guardiões. Ele ainda alerta que não só poesia e musica, mas todas
    as demais artes deverão ser vigiadas. Socrates considera poesia como pura imitação, pois ela reflete
    o mundo sensível, que é, por sua vez, reflexo do mundo das ideias. Sendo imitação da imitação
    fica dois graus longe da verdade. Assim ele expulsa o poeta da Republica real.
    A poética de Aristóteles
    Aristóteles foi o aluno que mais criticou o mestre. Ele não acredita no mundo das ideais
    defendida por Platão. Ele também acha poesia imitação, mas não acha errado imitar. Ao contrário
    é bom pois é fonte de prazer e conhecimento. Aristóteles defende a teoria que, imitação purifica
    o leitor por conseguinte é útil. Ele acredita que a poesia surgiu desde surgimento do homem. Assim
    sendo a poesia é natural do homem e somente dele entre os seres viventes a imitação. Aristoteles
    defendeu a poesia porque o homem se sente prazer em aprender a imitar.

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  16. A existência humana é carregada de representações, haja vista o quanto somos moldados pelo meio e pelas convicções pessoais. Platão acreditava que a mimèsis era nefasta para a educação,pois ela dá a ilusão de que a narrativa é conduzida por outro que não o autor. Ela se faz passar por uma cópia do original e isso denota uma realidade falsa e imperfeita. Platão onde estiveres! olhai para este mundo representativo, porque somos todos autores no palco borbulhante de uma existência temporária. Os seres humanos criam sua sociabilidade,diluem-se na sede pelos status e delineiam suas personalidades conforme o seu interesse. E para isso eles representam, na escrita, na fala e nos gestos.

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  17. A República de Platão III é a visão de Platão de como seria a sociedade modelo. Este que é um dos maiores senão o maior dos pensadores, criou uma Utopia, onde as idéias são perfeitas, um mundo inatingível, porém imaginável. Segundo ele, existem três níveis de pensamento:
    *O mundo das ideias, ou mundo de ideias perfeitas(metafísico) ou seja, estudo do pensamento humano sobre o que é físico.

    *representação do mundo das ideias, que é a materialização do pensamento.

    *E o mundo da Literatura, que imita a vida, uma história à partir do que se pensou e se concretizou.

    Platão era totalmente contra a Mímese, segundo ele apenas representação e imitação. dizia também que os poetas, na República perfeita, deviam ser banidos pelo fato de imitarem a realidade de forma errônea e corromper o pensamento das pessoas.

    Já Aristóteles no texto poética, defende a forma do roteiro poético, cheio de descrição e sentimento dos poetas. Trata do sobrenatural, vida Pós-morte e julgamento e Divide a poética em três gêneros:
    *Gênero Dramático
    *Epopéia
    *E Lírico
    . Parece que o aprendiz cresceu muito com o mestre sem deixar de lado a subjetividade e os conceitos próprios.


    Arlete Barbosa

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  18. Platão e Aristóteles utilizaram de seus livros para expressarem suas ideias. Tanto que nos dois livros de Platão (III e X), da república ele relata conceitos da vida e do mundo como por exemplo Deus como único criador e o homem sendo apenas um imitador nos princípios de uso e fabricação. É falado também sobre o paralelo entre o corpo e a imortalidade da alma, sua passagem pelo céu, purgatório ou inferno e a passagem para uma próxima vida somente para os justos, uma tentativa de controlar as más ações do homem.
    Aristóteles transmite algo diferente em sua obra, a Poética, fala da Tragédia e Epopéia, fala também sobre a Mímesis (imitação) e sobre o Drama, Epopéia e Lírico, querendo passar aos outros a sua visão sobre esses gêneros e a importância do herói trágico, e dos outros componentes importantes de cada gênero.
    Guilherme Maurício

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  19. Em A REPÚBLICA, platão faz analogias a uma cidade, onde dirigentes e guardiães representam a outra vida da pura racionalidade. neles encontra discípulos que são maleaveis, que compreendem todas as renúncias que a racionalidade impõe pras eles. o egoísmo está solidificado na obra. os interesses pessoais se unem com a totalidade social. apesar de tudo isso e desse ideal de bem comum, Platão tende a reconhecer o estado real desse projeto político. A arte poética representa um resultado de um conjunto de lições professadas por aristotoles. Seu objetivo é abordar a produção poética em si mesma e em seus diversos gêneros, dizer qual a função de cada um deles, e como se deve construir a fábula visando a conquista do elo poético; qual o número e natureza de suas (da fábula) diversas partes, e também abordar os demais assuntos relativos a esta produção.


    Helder Carlos Augusto

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  20. VICTOR BARBOSA ALVES 1° ANO LETRAS - UEG20 de maio de 2010 às 11:22

    Platão em sua republica idealizava uma sociedade perfeita, harmônica.Pelo fato do homem não ser auto-suficiente, ele precisa manter uma relação de reciprocidade e, no caso do Estado justo. Agindo desta forma, não há oposição entre indivíduos e Estado, eles se completam e devem auxílio mútuo, onde tudo gravita em torno da justiça.ela responde pela ordem social e da alma. Desta forma, A justiça como uma virtude cardeal, diz respeito à própria vida da alma.

    Em a Poesia de aristoteles a uma Espécie de poesia imitativa, classificadas segundo o objeto da imitação. Cada uma das imitações contém diferenças, e que cada uma delas há de variar, na imitação de coisas diversas. Etimologia de drama e comédia Há ainda uma terceira diferença entre as espécies de poesias imitativas, a qual consiste no modo como se efetua a imitação. Ao que parece, duas causas, e ambas naturais, geram a poesia.

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  21. É uma grande obra que relata a vida de Platao e seus seguidores.
    A primeira parte desse livro relata justamente a vida de Aristóteles, que foi enviado aos 17 anos para a escola de Platao,onde fica durante 20 anos,suas obras eram baseadas em logica,física,psicologia,metafisica e obras de linguagem. Ele é um grande criador da biologia.
    Platão nasceu em Atenas, ja com o temperamento artisitico. Aos 8 anos com os ensinamentos de Socrates ele começa e se interessar por politica,e aprofunda mais seus conhecimentos.
    O livro 3 da republica de Platão eles descutem varios temas como a educação da musica para a alma. Ja no livro 10 me chamou muito atenção a forma como ele critica Homero um poeta imitativo, trava-se um dialogo entre Socrates e Homero dando ênfase a o criador. Uso da imitação,comparação,rejeição da arte mimética,imortalidade da alma. Homero diferente de Sócrates a fazer a poesia, que a tragedia é dividida em seis partes.
    Compara a tragedia e epopeia, mais a tragedia supera a epope

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  22. Platão, em a república traz a discussão acerca de como a arte interfere na vida do homem comum, ele coloca que, ela não poderia diretamente falar a respeito de deuses e herois grandiosos pois assim as pessoas comuns poseriam perder a coragem a qual lhe era natural. Platão tenta criar a sociedade ideal, atraves de discussões acerca de como deveria ser fundamentado uma republica ideal.
    Em a Poética Aristoteles, descreve formas de como se secreer uma bom texto tragico, colocando todos os elementos que ele deve possuir, desde quanto aos personagens devem ser, fala a respeito sobre a peripécia, na qual é a mudança no sentido da trama, relaciona o tempo na obra enfim, detalha como deve ser escrito o texto. Existe também uma discussão acerca da mímesse, na qual entende-se que Aristoteles, coloca a arte como um processo totalmente imitativo da propria arte, onde através das experiencias é que podemos torna-la possivel.

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  23. Ramíla Moura Mendes Vieira 1ºano Letras20 de maio de 2010 às 11:26

    Um diálogo entre pensadores,dentre os quais estava o grande Sócrates que dizia:"Só sei que nada sei"
    Essa pode ser a simples definição de"A República"de Platão.Numa conversa desprentenciosa onde surge uma disputa entre arrogância e a humildade.A última humildimente vence "sem saber de nada".
    É da mímese que vem a inspiração imitada.Na"Poética" de Aristóteles isso pode-se pensar.Talvez,quem sabe?Se Sócrates nada sabia quem há de saber?

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  24. Primeiramente,Platão era um filósofo idealista,ou seja, ele estava mais ligado ao mundo das idéias, o mundo sensível que para ele era a perfeição. Seu principal objetivo na obra A República era falar sobre o conceito de justiça e a criação de uma pólis ideal,que seria perfeita somente se fosse governada por um filósofo. Ele também fala sobre mimésis que para ele era considerada uma imitação de segundo grau pois em primeiro plano vinha o mundo sensível,em segundo a realidade(cópia do mundo sensível) e depois vinha a literatura(cópia da realidade) que já estava imitando uma outra cópia e por ser a cópia da cópia ela estava muito longe da perfeição. Para Platão a mimésis não podia em nada contribuir para a criação da pólis ideal pelo fato de ser revolucionária e por ser revolucionária ela tinha a capacidade de influenciar as pessoas. Já Aristotéles era um filósofo realista e em seu livro A Poética,ele define a mimésis como imitação, porém aquela imitação que pode criar alguma coisa. Além disso, ele liga a mimésis à estética e também acha que ela é uma representação da realidade. Em boa parte de seu livro, ele fala sobre a tragédia e a diferencia da epopéia. Fala também que a tragédia está ligada ao objeto dos homens fortes( aqueles que podem transformar o mundo) e a comédia está ligada do objeto dos homens fracos(aqueles que não podem mudar nada). Na Poética o que Aristoteles mais faz é normatizar,criar regras para a literatura em geral.

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  25. Alessandra de Sousa Santos 1° ano letras20 de maio de 2010 às 11:28

    Platão, seguidor de Sócrates em: "A Republica" traz a noś um um mundo de valores idealizados. Dizendo como agir dentro dos costumes e cultura de uma sociedade. Com certeza uma verdadeira" Utopia"!
    Aristóteles em: "A Poética" traz ideias sobre a Mimesis( imitação e representação) inovadoras a fim de se criar padrões para a poesia, em que a mesma é dividida em: Poesia Lírica, Drama e a Epopeia (Heróis)
    O que difere esses grandes pensadores é que o o segundo tem uma visão focada para a realidade, e o primeiro para o que é Divino, mundo das ideias.

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  26. "..a República de Platão(filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga),questiona sobre a sociedade ideal por meio de diálogos com o sentido de determinar como construir uma sociedade justa,tendo isso como impossível na realidade,ele insentiva as pessoas a imaginar e determinar sua organização,governo e a qualificação de seus governantes. Para Platão a educação seria a base para o começo dessa realização sendo o instrumento de avaliação e aptidões de cada um.Ele como sempre adepto da teoria,afirma que tudo o que se possa existir no mundo real, não passa de uma projeção materializada do mundo das ideas, sendo muito além da nossa sensitiva percepção, percebendo então suas plenitudes, mais do que as almas das pessoas comuns, as ideas de bondade e justiça, cabendo a essas qualidades do homem sábio que torna um ser na sociedade perfeita.."


    "..Aristóteles-filósofo grego, aluno de Platão, seguidor do senso comum conforme bases fundamentais considerando a arte como imitação direta da prória ideia, em seu livro 'A Poética', Aristóteles acredita que a arte é um depoimento do mundo contido numa outra realidade, tendo base a fundamentação conceitual de imitação (mimesis-a arte que imita a natureza) e de catarse (purificação- forma emotiva causada pela mimeses). Aristóteles depois de todo seu contexto acredita que poesia não passa de uma imitação, um ato congênito do homem ao lado do ritmo e harmonia.."

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  27. Primeiramente,Platão era um filósofo idealista,ou seja, ele estava mais ligado ao mundo das idéias que para ele era a perfeição. Seu principal objetivo na obra A República era falar sobre o conceito de justiça e a criação de uma pólis ideal,que seria perfeita somente se fosse governada por um filósofo. Ele também fala sobre mimésis que para ele era considerada uma imitação de segundo grau pois em primeiro plano vinha o mundo das idéias,em segundo a realidade(cópia do mundo das idéias) e depois vinha a literatura(cópia da realidade) que já estava imitando uma outra cópia e por ser a cópia da cópia ela estava muito longe da perfeição. Para Platão a mimésis não podia em nada contribuir para a criação da pólis ideal pelo fato de ser revolucionária e por ser revolucionária ela tinha a capacidade de influenciar as pessoas. Já Aristotéles era um filósofo realista e em seu livro A Poética,ele define a mimésis como imitação, porém aquela imitação que pode criar alguma coisa. Além disso, ele liga a mimésis à estética e também acha que ela é uma representação da realidade. Em boa parte de seu livro, ele fala sobre a tragédia e a diferencia da epopéia. Fala também que a tragédia está ligada ao objeto dos homens fortes( aqueles que podem transformar o mundo) e a comédia está ligada ao objeto dos homens fracos(aqueles que não podem mudar nada). Na Poética o que Aristoteles mais faz é normatizar,criar regras para a literatura em geral.
    Obs: Professor,esse comentário é a correção do anterior que eu já havia postado sobre A Poética e A República na parte errada do blog há algumas semanas,porém copiaram o comentário errado e coloram aqui,sendo que deveriam ter colado o segundo que era a correção.

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  28. A Republica, obra de grande Filosofo Grego Platão foi escrita em forma do dialogo entre personagem principal Socrates e os seus interlocutores. Ele começa por analizar a questão da Justiça, educação, arte, poesia e musica. Segundo Socrates arte, musica e a poesia são imitações e não são real. portanto devem ser bem analizadas antes de serem ensinadas nas escolas. Na Poética Aristoteles tenta discordar com seu mestre Platão. Segundo Aristoteles o homem se sente bem em imitar portanto é bom imitar. para Ele imitação deixa o homem feliz.

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  29. A República começa com um sofista, Trasímaco, declarando que a força é um direito, e que a justiça é o interesse do mais forte. As formas de governo fazem leis visando seus interesses, e determinam assim o que é justo, punindo como injusto aquele que transgredir suas regras. Para responder a pergunta "Como seria uma cidade justa?" , Sócrates começa a dialogar, principalmente com Gláucon e Adimanto. Platão salienta que a justiça é uma relação entre indivíduos, e depende da organização social. Mais tarde fala que justiça é fazer aquilo que nos compete, de acordo com a nossa função. A justiça seria simples se os homens fossem simples. Os homens viveriam produzindo de acordo com as suas necessidades, trabalhando muito e sendo vegetariano, tudo sem luxo. Para implantar seu sistema de governo, Platão imagina que se deve começar da estaca zero. O primeiro passo seria tirar os filhos das suas mães. Platão repudiava o modo de vida com a promiscuidade social, ganância, a mente que a riqueza, o luxo e os excessos moldam, típicos dos homens ricos de Atenas. Nunca se contentavam com o que tinham, e desejavam as coisas dos terceiros. Assim resultava a invasão de um grupo para o outro e vinha a guerra.

    A poética de Aristóteles
    Aristóteles foi o aluno que mais criticou o mestre. Ele não acredita no mundo das ideais
    defendida por Platão. Ele também acha poesia imitação, mas não acha errado imitar. Ao contrário é bom pois é fonte de prazer e conhecimento. Aristóteles defende a teoria que, imitação purifica o leitor por conseguinte é útil. Ele acredita que a poesia surgiu desde surgimento do homem. Assim
    sendo a poesia é natural do homem e somente dele entre os seres viventes a imitação. Aristoteles defendeu a poesia porque o homem se sente prazer em aprender a imitar.

    Se com Platão apreendemos a inefável e sublime Idéia do “Bem em si”, com seu pupilo temos a afirmação de que, contrariamente à tese Socrática de que basta conhecer o Bem para desejá-lo; é preciso praticá-lo! E será justamente a prática quem nos dirá o que é o Bem. Para Aristóteles é necessário ainda, a disposição da vontade, do querer, de se desejar praticar o Bem. É o desejo e não a ação que leva ao Bem, e o desejo pode ser educado, virtuoso. Agir bem é equilibrar, em cada caso particular, o excesso e a falta. Para o estagirita, a Justiça é a maior das virtudes! Constitutiva da Paz na sociedade e da felicidade na vida humana sendo, a Igualdade a pedra angular do princípio da Justiça.

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  30. Platão não é o iniciador, e sim o herdeiro da "velha divergência" entre filósofos e poetas. A motivação que já animava,vai se reatualizar na República. Para poder apreciar o sentido dessa reatualização.Neles, e com vistas a uma melhor determinação do justo,Platão mostra a necessidade de se discutir as afirmações dos poetas. Trata-se assim de destituí-los da autoridade de que ainda gozam na educação e na opinião comum. Só graças à discussão filosófica e a uma educação por ela inspirada ,o que pressupõe a produção ou a seleção de mitos é que se pode esperar uma maior realização da justiça, tanto no plano do indivíduo (do governo de sua alma) quanto no nível da cidade.A proposta das "razões" de Platão na República não impede que reconheçamos a importância da tragédia para a compreensão da existência humana, inclusive no que toca à idéia do divino.

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  31. Livro III e X da República
    Platão constitui um dialogo de Sócrates com Glauco e Admanto onde em toda a república eles discutem, analisam acerca de muitos assuntos ou temas. Eles fazem uma analise de como se deve falar a respeito dos deuses, dos heróis e dos habitantes dos Hades. Sócrates fala a respeito dos deuses que não se deve convencer os jovens de que os deuses realizam coisas más.
    O livro X de Platão começa com uma critica a Homero, dizendo que ele não cria nada, ele apenas copia, fala que ele é um poeta imitador. Faz uma comparação entre a cama e as mesas ambas são meras copias. Quem realmente é o criador é Deus e fala sobra a imortalidade da alma.

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  32. Nos livros III e X da República, Platão demonstra estar totalmente voltado ao mundo das idéias, ao mundo perfeito, que só existe mesmo nessas idéias. É feito em diálogos com vários personagens, cujo principal é Sócrates. Diz mais ou menos o seguinte, se um artesão fabricar alguma coisa, esta é apenas a representação da realidade, seguindo aquele mundo de idéias e de uso, fabricação e imitação.
    A Poética de Aristóteles fala muito sobre gêneros, como tragédia, drama, epoéia, lírico, sobre o herói trágico e também sobre a mímesis que se caracteriza na imitação de obras hoje em dia, porque querendo ou não o escritor lê alguma coisa que fica internalizada em sua mente e ele acaba se baseando nisso para escrever.

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