Noites Brancas, de Fédor Dostoiévski e Epos e Romance

Pessoal, enfim o último texto do semestre a ser comentado.. um texto muito bom e aconselho muito a quem não leu, que leia, noites brancas é um romance sensacional com um desfecho diferente; mas comentem também sobre o texto epos e romance..


Boas Férias a todos!! Curtam com Responsabilidade!

11 comentários:

  1. Valeria de Carvalho Barros2 de julho de 2010 às 05:43

    "Noites Brancas" do magnífico Fiódor Dotoiévski é um clássico dos romances. É uma história extremamente fascinante, que nos mostra que nem todas as histórias tem um final feliz para todos os personagens. O romance dentro da história é algo fantástico, consegue ir além de nossos sentimentos e pensamentos. Ao decorrer da história o autor cria toda uma expectativa, fazendo com que os leitores acreditem que terá um final feliz entre o sonhador e a moça, porém como ela era apaixonada por outro rapaz, ela resolve não ficar com elee acaba dando o fora nele. Então o final foi feliz apenas para ela, porque para o sonhador não passou de uma decepção amorosa. O livro se chama Noites Brancas porque na Europa ocorre que o sol não se põe por inteiro e acaba as noites ficando claras.
    Dotoiévski acretiva que existia uma diferença entre romance e epopéia. O romance vai sempre se inovando, ele nunca ficará antigo, não é como a epopéia que é imutável,pois o romance traz coisas e momentos reais é como um ser supremo, pode ser feliz ou até mesmo triste.
    Acredito que temos uma visão de romance muito fechada, pois o romance não são apenas histórias com finais felizes, dentro da ragédia também pode-se existir romance, dentro dele podemos ter diversas interpretações e acaba não sendo algo que precisa ser poético.
    Valeria de Carvalho Barros.

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  2. GERLINE DE MELO ALVARES2 de julho de 2010 às 06:20

    O livro noites brancas foi escrito no início do realismo e retrata a história de um jovem que não encontrava motivos para a sua existência, se apaixona por uma jovem "comprometida" com um hospede da pequena pensão de sua avó, onde o namorado desta jovem retornar e ela se casa com ele deixando o nosso personagem solitário e apaixonado.
    O grupo explicou com clareza as diferenças entre o romance e a epopéia, o romance para o autor não era um gênero como qualquer outro, apresenta um ciclo contínuo que está por se constituir , é inacabado, ele nos dá a opção de vê a obra nos mais diversos olhares, ele agem sob os nossos olhos, o romance é comparado como forma de conhecimento, que diferente do modo fechado e definido do épico, é algo moldado e que não pode ser atualizado.

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  3. Noites Brancas é um romance,super realista naquilo que escreve, muito bem elaborado, onde gera espectativas/sonhos de romance perfeito, o idealismo de sempre.
    A apostila Epos e Romance, fala sobre as caracteristicas de ambas.
    O romance, segundo como o grupo falou, estaria em constante construção que não teria fim, mundo contemporaneo/um olhar para o futuro, com traços positivos e negativos, assim, gerando várias possibilidades.
    Já a epopeia, possui uma estrutura centralizada no personagem, mundo clássico, com começo, meio e fim, algo trágico, com uma sequencia de predestinação.

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  4. "Noite branca" refere-se a um fenômeno comum na Europa em que, mesmo à noite, o sol não chega a se pôr completamente, causando uma atmosfera onírica. Um encontro casual muda completamente a vida do até então solitário protagonista: conhece a ingênua e também sonhadora Nástienka, que aos prantos, espera aquele a quem um ano antes tivera prometido o seu amor.Noites brancas representa o puro romantismo na época de Dostoiévski.O escritor já se encontrava envolvido por este movimento romântico, mas é com esta obra que captamos a essência deste movimento. A decadência espiritual do protagonista encontra-se espalhada por várias simbologias : o quarto decadente, a solidão e isolamento e o amor não correspondido. Só no final (a manhã) poderá dar a luz ao triste protagonista, sendo o seu final incerto.

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  5. Marina de Oliveira Vieira2 de julho de 2010 às 20:30

    Nos trouxe um novo conhecimento
    sobre o romantismo,somos acostumados
    que sempre há um final feliz tudo muito óbvio
    e este livro veio totalmente ao contrario do que se
    era esperado,o autor se coloca como próprio personagem,em um dos passeios
    pela noite,ele encontra uma mulher
    a qual conta suas experiências de vida,e ela também
    relata as suas,inclusive de uma paixão antiga que foi embora
    mais pediu para que ela o esperasse,ela pede para que o "SONHADOR"
    assim visto,não se apaixonasse por ela
    mais como não se consegue controlar os sentimentos
    ele acaba se apaixonando por Anasteca,que até tenta dar uma
    chance a esse amor,porém o outro chega e ela casa com ele
    "destruindo"o coração do mesmo.

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  6. O Autor é o próprio personagem da história Féctor estava passeando e encontrou uma mulher aos prantos.Ele a ajudou e começaram a compartilhar sua vida.Anasteca porém era apaixonada por outro homem e com o tempo ela passou a gostar de Féctor e viveram uma história e no fim de tudo o carinha que ela amava antes apareceu e como o verdadeiro amor nunca morre,é para sempre ela largou tudo e ficou com ele.Cria se toda uma espectativa e no fim o obvió acontece.Uma das partes tem um fim feliz e o outro não.Nessa obra há o romance que mostra mais a realidde de nossos dias.

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  7. É Um romance que aconteceu em 1948 e tem esse título por ser(eu acredito)um relato sobre as noites que ele passou ao lado de sua amada onde todos se tornarm brancas evido a paixão.A Obra inicia com o autor sendo o próprio personagem.Em um dos passeios ele começa a ouvir um choro de uma mulher aparecendo em senhor que parece persegui-la e ele a ajuda.Ela tem uma curiosidade de saber um pouco sobre o homem que a ajudou e el começa a contar sua história e Anasteca também divide sua vida com ele.Acaba com um final não esperado pelo leitor triste.

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  8. FRANCISCO ASSIS DE LIMA2 de julho de 2010 às 20:32

    Noites brancas revela a existência vazia de um autor personagem que supervaloriza suas emoções. As mesmas emoções que transitam em consonância com o seu mundo externo. Fiódor Dostoiévski se declara para o mundo e ao mesmo tempo nos revela um estado intimo de contemplação e aceitação comum aos indivíduos amargurados pelos seus problemas existenciais. Esse romance que me parece mais uma novela apresenta também uma das características do realismo que é; a presença de minúcias psicológicas. E nele também é possível perceber um paradoxo em relação aos romances de finais felizes, algo que só começou a surgir no Brasil no final do movimento literário-Romantismo – com Inocência de Visconde de Taunay.

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  9. O titulo do livro é inspirado das noites da Europa, onde o sol não se põe totalmente, dando claridade as noites. Se inicia quando um rapaz se apaixona pela menina apaixonada por outro. O escritor faz a entender no decorrer do livro que terá um lindo final, mas isso não acontece. O rapaz é tímido e solitário e ela uma moça desesperada tentado salvar suas frustrações através do amor.E entre eles rolam diálogos e confissões durante noites, mas nada ultrapassa a lei da amizade.

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  10. Noites brancas tenta nos mostrar a idéia de que a vida não é um conto de fadas, onde Dostoiévski mostra a fragilidade de seu personagem principal, um rapaz triste, solitário e tímido que apaixona-se por uma linda garota e que vê nela uma oportunidade de encontar a felicidade, essa na qual não consegue ser concretizada com o retorno de amado de Natienska.
    Outra coisa a ser falada, o título na minha visão refere-se a essas noites em que ele passa com essa garota mas que no fim não resultaram em nada, foram noites que apesar de terem lhe trazido alguns momentos de felicidade, no final se tornaram vazias pelo seu desfecho, tornaram-se noites brancas, sem sentido.

    Peterson Fernandes

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  11. O sonhador, protagonista da história, manifesta, com sutileza, que as imposições da vida não podem ser ignoradas, apesar de seguir contemplando a possibilidade de viver experiências em uma atmosfera fantasiosa de devaneios.O personagem romântico constrói juntamente com Nástienhka uma atmosfera fantasiosa, capitaneado pelos desejos de um mundo fictício, criado por sonhos, que termina norteando um diálogo sentimentalista.

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